A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 4ª Vara Cível de Cuiabá, se manifestou em decisão publicada no dia 19 de setembro afirmando que o processo está apto para seguir e determinou que as partes apresentem as provas que ainda desejam produzir, com testemunhas ou laudos periciais.
Segundo a mulher, a exposição causada pela infidelidade teria provocado profundo sofrimento emocional e o agravamento de um quadro de depressão, em que a autora já realizava tratamento desde 2015.
A juíza também destacou que caberá à vítima comprovar que houve exposição pública humilhante, que a conduta do ex-marido agravou seu estado de saúde mental e que os danos "ultrapassaram o mero aborrecimento causado pelo fim do relacionamento".
Por outro lado, a defesa do réu deve apresentar que a divulgação da traição não partiu dele e que não há nexo entre sua conduta e o sofrimento alegado pela ex-esposa. Ele afirmou ainda que o quadro de depressão da ex seria preexistente e independente da situação descrita.
Com o andamento determinado pela Justiça, o processo seguirá para análise das provas antes de uma decisão final.
Por g1 MT
Fonte: g1