Conforme a nota divulgada pelo próprio órgão nesta sexta-feira (12/12), a ação, ajuizada em 25 de setembro deste ano, se baseou em “robustos elementos e provas reunidos nos autos do Inquérito Civil”.
“A atuação do MPT, embora centralizada na cidade de João Pessoa, na Paraíba, está sendo conduzida por um Grupo Especial de Atuação Finalística (GEAF) de âmbito nacional, instituído pela Procuradoria-Geral do Trabalho (PGT) e composto por procuradores e procuradoras de diferentes regiões do país”, diz um trecho do comunicado.
O MPT classifica o crime cometido por Hytalo e Euro como “um lucrativo esquema de tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e de submissão a trabalho em condições análogas à de escravo, com dezenas de vítimas, incluindo crianças e adolescentes”.
A maioria das vítimas seria de Cajazeiras, município de Paraíba. A dupla teria se aproveitado da vulnerabilidade das famílias, prometendo fama, moradia, alimentação e ajuda financeira.
De acordo com o documento, as vítimas sofriam com isolamento familiar, controle total da rotina, privação de sono, ausência de pagamento, coerção psicológica, falta de autonomia, procedimentos estéticos para aumentar ‘apelo sexual’, confiscos de celulares e vigilância permanente.
Por Yasmin Rajab
Fonte: metropoles.com
