Confira dicas de como trabalhar como freelancer jurídico e não perder os cabelos!

goo.gl/CY9fah | A rotina de um profissional freelancer é bastante diferente daquela de um trabalhador com vínculo trabalhista ou de um empreendedor que administra o próprio negócio. E no mundo jurídico não é diferente. A advocacia autônoma também tem um conjunto peculiar de vantagens e desvantagens em relação aos advogados que atuam em empresas, escritórios ou mesmo no setor público. Apontaremos, ao longo deste artigo, algumas dessas especificidades às quais o advogado deve se adaptar para que possa exercer suas funções com tranquilidade. Confira!

Rigorosa organização

A possibilidade de montar o próprio horário de trabalho, adequando-o da melhor forma possível a outros compromissos, é uma das grandes vantagens em ser um colaborador freelancer. No entanto, é preciso tomar cuidado para que essa liberdade não venha a se transformar em um pesadelo. Sabe-se que a perda de um único prazo processual pode inviabilizar a pretensão do cliente em juízo, portanto, o advogado nunca deve deixar as tarefas para a última hora, já que é preciso prever a possibilidade da ocorrência de imprevistos — como panes em computadores ou impressoras, trânsito e falhas de sistema, por exemplo.

Quando se trabalha em equipe, os lapsos individuais podem ser devidamente complementados pela atuação do grupo. Mas isso, obviamente, não ocorre quando o advogado atua sozinho. Portanto, o profissional deve ser extremamente diligente com a administração de seus compromissos. É fundamental manter um calendário rigorosamente atualizado e adquirir experiência a ponto de identificar a concentração de trabalho como um sinal de alerta. O acúmulo de muitas audiências no mesmo dia não é um bom sinal, pois sabe-se que o pregão pode demorar se a pauta estiver atrasada, por exemplo.

Administração dos rendimentos

Sabe-se que a remuneração do advogado autônomo depende, essencialmente, de honorários convencionais, sucumbenciais e eventuais participações sobre o resultado útil do processo. Isso faz com que os rendimentos sejam auferidos em intervalos de tempo irregulares e em quantias variáveis. As despesas básicas, por outro lado, costumam ser regulares e fixas, como as contas de energia elétrica e internet, pagas uma vez ao mês, e a manutenção do registro na OAB, paga uma vez ao ano. Não resta outra alternativa senão criar uma reserva nos meses em que o advogado tem superávit, para auxiliá-lo nos meses em que poderá ter um eventual déficit.

Networking

Ampliar a agenda de contatos e manter um relacionamento saudável com clientes e outros colegas da mesma área são fatores cruciais para o profissional autônomo. Um serviço bem prestado somado a uma boa comunicação faz com que o advogado crie um nome no mercado e seja indicado para outras causas. E com o aumento no volume de trabalho é sempre bom ter colegas de confiança também autônomos, já que uma boa e confiável parceria pode salvá-lo, por exemplo, do risco de ter duas audiências marcadas para o mesmo horário e não poder comparecer a uma delas.

É sempre bom lembrar que o autônomo geralmente passa por dificuldades quando o assunto é estrutura. A ausência de um escritório físico, de funcionários administrativos e estagiários pode ser um fator limitador da sua potencialidade. No entanto, com organização e trabalho, esses obstáculos podem ser contornados. Grande parte do trabalho de um advogado pode ser realizado em um esquema home office, desde que tenha acesso a um computador, um aparelho multifuncional, materiais de escritório e bons e atualizados livros de referência. O atendimento ao cliente pode ser realizado em locais públicos, como restaurantes e cafés, ou escritórios compartilhados fornecidos pela OAB.

Fonte: blog juriscorrespondente 

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