"Pior que na ditadura", critica advogado sobre Operação Lava Jato

http://goo.gl/zrgPXC | Questionadas sobre a prisão de executivos pela Operação Lava Jato, empresas envolvidas afirmaram estar à disposição da Justiça para esclarecimento, mas criticaram as prisões. O advogado Alberto Toron, que defende o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, disse que a prisão do cliente foi feita sem que ele soubesse as razões apresentadas pela Justiça. “Isso é cerceamento do direito de defesa”, criticou.

O advogado Antonio Claudio Mariz, que defende o vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Leite, fez menção à época da ditadura: “Era mais fácil advogar na ditadura militar do que agora. Na época eu consegui ter acesso ao processo”.

Segundo Mariz, seu cliente nunca foi depor e não há um inquérito sobre ele. Em nota, a Camargo Corrêa disse que “repudia as ações coercitivas, pois se colocaram à disposição das autoridades e vêm colaborando”.

A Queiroz Galvão afirmou, por nota, que não adota nenhuma prática ilegal e que está à disposição das autoridades para esclarecimentos. Os advogados do ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, dizem que seu cliente foi detido “temporariamente” para “averiguações”. Segundo nota, “os advogados desconhecem qualquer acusação” contra ele e “vão adotar as medidas cabíveis para restabelecer a legalidade”.

O advogado Fábio Tofic, que defende Gerson Almada, vice-presidente da Engevix, diz que a prisão preventiva não atende os fundamentos legais. "Meu cliente não tentou fugir nem obstruir a Justiça". A OAS, Galvão Engenharia, Odebrecht, IESA também criticaram as prisões, alegando que vinham colaborando com todos os esclarecimentos solicitados. (das agências)

Fonte: opovo.com.br

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