http://goo.gl/PV1h6e | Enquanto em Brasília, os ministros Miguel Rossetto e José Eduardo Cardozo (foto) falavam sobre os protestos, um panelaço contra o governo Dilma Rousseff acontecia em várias cidades do país.
Em São Paulo, foram registrados protestos em Moema, na zona sul da cidade, e no bairro dos Jardins, na zona oeste. Também teve panelaço em Santos, no litoral paulista.
No Rio de Janeiro, os protestos aconteceram em Ipanema, Humaitá, Copacabana e Alto Leblon, na zona sul da cidade; na Barra da Tijuca, na zona oeste; e em Niterói, região metropolitana do estado.
As manifestações ocorreram ainda em Belo Horizonte; em Curitiba, no bairro Água Verde, na região central da cidade; e em Goiânia. Também teve panelaço em Brasília, no sudoeste.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, comentou o panelaço. “É importante ter claro que isto é uma manifestação democrática. As pessoas têm o direito de fazer isto, ou seja, não é porque esta manifestação é contra ou critica o governo Dilma Rousseff que nós não vamos respeitá-la, como também temos de respeitar todas as que sejam feitas de apoio ao governo. Democracia é isto”.
A comentarista de política do Hora 1, Cristiana Lôbo, fez uma análise sobre as manifestações e a reação do governo.
Esta foi a maior manifestação popular do país desde a redemocratização, que completa agora 30 anos. Sem lideranças políticas à frente, o movimento levou algo como 2 milhões de brasileiros às ruas e panelaços a todo momento. Protestos contra o governo e contra a corrupção, principalmente.
Dilma não apareceu. A resposta do Palácio do Planalto veio no começo da noite, por dois ministros: José Eduardo Cardozo e Miguel Rossetto. Eles disseram que o governo está disposto a ouvir as ruas e agir, mas toda argumentação dos ministros foi uma repetição do que vem dizendo a presidente desde a campanha eleitoral.
Não parece, portanto, que o governo tenha compreendido a dimensão dos protestos deste 15 de março, nem que queira fazer uma inflexão, uma mudança real no governo, além de repetir promessas antigas como apresentar um pacote de medidas anticorrupção, a defesa da reforma política e as mesmas justificativas para as medidas econômicas de ajuste fiscal. De sua parte, a oposição, que não foi claramente às ruas, quer conquistar os descontentes, ou seja, o embate vai continuar. E o governo está apenas no terceiro mês de um mandato de quatro anos.
Fonte: g1.globo.com
Em São Paulo, foram registrados protestos em Moema, na zona sul da cidade, e no bairro dos Jardins, na zona oeste. Também teve panelaço em Santos, no litoral paulista.
No Rio de Janeiro, os protestos aconteceram em Ipanema, Humaitá, Copacabana e Alto Leblon, na zona sul da cidade; na Barra da Tijuca, na zona oeste; e em Niterói, região metropolitana do estado.
As manifestações ocorreram ainda em Belo Horizonte; em Curitiba, no bairro Água Verde, na região central da cidade; e em Goiânia. Também teve panelaço em Brasília, no sudoeste.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, comentou o panelaço. “É importante ter claro que isto é uma manifestação democrática. As pessoas têm o direito de fazer isto, ou seja, não é porque esta manifestação é contra ou critica o governo Dilma Rousseff que nós não vamos respeitá-la, como também temos de respeitar todas as que sejam feitas de apoio ao governo. Democracia é isto”.
A comentarista de política do Hora 1, Cristiana Lôbo, fez uma análise sobre as manifestações e a reação do governo.
Esta foi a maior manifestação popular do país desde a redemocratização, que completa agora 30 anos. Sem lideranças políticas à frente, o movimento levou algo como 2 milhões de brasileiros às ruas e panelaços a todo momento. Protestos contra o governo e contra a corrupção, principalmente.
Dilma não apareceu. A resposta do Palácio do Planalto veio no começo da noite, por dois ministros: José Eduardo Cardozo e Miguel Rossetto. Eles disseram que o governo está disposto a ouvir as ruas e agir, mas toda argumentação dos ministros foi uma repetição do que vem dizendo a presidente desde a campanha eleitoral.
Não parece, portanto, que o governo tenha compreendido a dimensão dos protestos deste 15 de março, nem que queira fazer uma inflexão, uma mudança real no governo, além de repetir promessas antigas como apresentar um pacote de medidas anticorrupção, a defesa da reforma política e as mesmas justificativas para as medidas econômicas de ajuste fiscal. De sua parte, a oposição, que não foi claramente às ruas, quer conquistar os descontentes, ou seja, o embate vai continuar. E o governo está apenas no terceiro mês de um mandato de quatro anos.
Fonte: g1.globo.com