http://goo.gl/OqFik8 | A Justiça de Mato Grosso do Sul proibiu a realização do show do funkeiro mirim MC Pedrinho, que estava marcado para a próxima sexta-feira (3), em uma casa noturna de Campo Grande. A juíza Katy Braun do Prado, da Vara da Infância e Juventude, atendeu a um pedido do Ministério Público estadual, que entrou com ação civil pública na quarta-feira (1º).
Nesta quinta-feira (2), a assessoria da magistrada informou ao G1 que a produção e os pais do garoto, que tem 12 anos, serão intimados da decisão, assim como o representante da casa de shows que realizaria o evento.
Jean Medina, responsável pela casa noturna Empório Santo Antônio e pelo show na capital sul-mato-grossense, informou à reportagem que já foi notificado da decisão e que não vai recorrer. "Vamos respeitar a decisão judicial. Agora estamos fazendo trabalho de comunicar ao público que comprou convites e informar sobre a devolução do dinheiro", explicou.
A multa, em caso de descumprimento, seria de R$ 1 milhão, segundo o MP-MS. O G1 também entrou em contato, por telefone, com a empresa GR6 Eventos, que representa MC Pedrinho, mas foi informado que o responsável estava em reunião.
Conforme a assessoria da juíza, a falta de autorização para que o MC Pedrinho participasse do evento foi o principal fator para a proibição do show.
O pedido deveria ter sido feito pela produção do cantor ou da casa noturna, principalmente por conta do horário em que começaria o show, às 23h (de MS).
Segundo a Vara da Infância e do Adolescente, menores de idade podem permanecer em casas noturnas apenas até a meia-noite, se acompanhados pelos pais. O conteúdo das músicas, consideradas eróticas e de apologia ao sexo, segundo o MP-MS, foi considerado em segundo plano para embasar a proibição.
Medina, responsável pelo evento em Campo Grande, disse que, no ato da contratação, foi informado pela empresa GR6 Eventos que MC Pedrinho tinha alvará judicial que autorizasse apresentações.
"Quando a gente compra um artista, ainda mais por ser polêmico como o MC Pedrinho, que teve problema em outros estados, temos a preocupação de ter o alvará. O dono da empresa me comunicou que tinha, por isso, quando fiquei sabendo da ação do MP fiquei tranquilo. Foi uma surpresa e a gente não esperava isso", informou Medina.
O pedido de cancelamento foi feito pelo titular da 27ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, Sérgio Harfouche. O repertório musical de conteúdo erótico, a idade do garoto, o horário da apresentação e a falta de alvará judicial que permite a apresentação do cantor foram citados pelo MP-MS para embasar o pedido de proibição do evento.
Fonte: g1.globo.com
Nesta quinta-feira (2), a assessoria da magistrada informou ao G1 que a produção e os pais do garoto, que tem 12 anos, serão intimados da decisão, assim como o representante da casa de shows que realizaria o evento.
Jean Medina, responsável pela casa noturna Empório Santo Antônio e pelo show na capital sul-mato-grossense, informou à reportagem que já foi notificado da decisão e que não vai recorrer. "Vamos respeitar a decisão judicial. Agora estamos fazendo trabalho de comunicar ao público que comprou convites e informar sobre a devolução do dinheiro", explicou.
A multa, em caso de descumprimento, seria de R$ 1 milhão, segundo o MP-MS. O G1 também entrou em contato, por telefone, com a empresa GR6 Eventos, que representa MC Pedrinho, mas foi informado que o responsável estava em reunião.
Conforme a assessoria da juíza, a falta de autorização para que o MC Pedrinho participasse do evento foi o principal fator para a proibição do show.
O pedido deveria ter sido feito pela produção do cantor ou da casa noturna, principalmente por conta do horário em que começaria o show, às 23h (de MS).
Segundo a Vara da Infância e do Adolescente, menores de idade podem permanecer em casas noturnas apenas até a meia-noite, se acompanhados pelos pais. O conteúdo das músicas, consideradas eróticas e de apologia ao sexo, segundo o MP-MS, foi considerado em segundo plano para embasar a proibição.
Medina, responsável pelo evento em Campo Grande, disse que, no ato da contratação, foi informado pela empresa GR6 Eventos que MC Pedrinho tinha alvará judicial que autorizasse apresentações.
"Quando a gente compra um artista, ainda mais por ser polêmico como o MC Pedrinho, que teve problema em outros estados, temos a preocupação de ter o alvará. O dono da empresa me comunicou que tinha, por isso, quando fiquei sabendo da ação do MP fiquei tranquilo. Foi uma surpresa e a gente não esperava isso", informou Medina.
O pedido de cancelamento foi feito pelo titular da 27ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, Sérgio Harfouche. O repertório musical de conteúdo erótico, a idade do garoto, o horário da apresentação e a falta de alvará judicial que permite a apresentação do cantor foram citados pelo MP-MS para embasar o pedido de proibição do evento.
Proibições
MC Pedrinho também teve shows cancelados no Ceará e no Rio Grande do Sul, em janeiro e fevereiro de 2015, respectivamente. Nos dois locais, a Justiça também acatou pedidos do Ministério Público, que considerou o repertório do cantor inadequado por ter letras pornográficas e que incitam o uso de álcool, além da ausência de alvará para participação artística do MC.Fonte: g1.globo.com
