http://goo.gl/7PbHCE | Uma idosa de 78 anos com problemas cardíacos precisou entrar na Justiça contra o governo do Tocantins para conseguir os medicamentos de uso continuo que necessita. Sebastiana Maria Gomes fez uma cirurgia cardíaca em 2010 e desde então precisa de oito medicamentos, com custo mensal de R$ 300. Valor que comprometeria a aposentadoria de R$ 788 que ela ganha. Em decisão proferida no último dia 11, a Justiça garantiu à paciente o direito de receber a medicação do governo estadual no prazo de cinco dias.
"A aposentadoria dela não dá para tudo isso. Ela paga cerca de R$ 100 de energia, R$ 30 de água e ainda tem a alimentação, que é toda balanceada porque ela tem que controlar o colesterol", disse Maria Glória Gomes Ferreira, uma filha da idosa. A paciente vive em Combinado, sudeste do Tocantins, a 464 km de Palmas.
Maria Glória conta que vem ajudando a mãe com os remédios, juntamente com uma irmã, desde a cirurgia, pois não encontra na rede pública de saúde. "Eu tento ajudar no que eu posso, mas também tenho família. Aqui no município tem farmácia popular, mas tem dia que não tem nem o ASS [um dos remédios]."
Ainda conforme a decisão, o estado deve fornecer os procedimentos necessários ao tratamento da paciente "enquanto perdurar a necessidade do problema de saúde", sob pena de multa diária de R$ 200 até o limite de R$ 10 mil.
Para receber os medicamentos, a Justiça determinou que a idosa apresente mensalmente uma receita e um relatório médico que comprove a continuidade do tratamento. Porém, segundo a filha da idosa, fica mais barato comprar os remédios do que cumprir essa determinação.
“Uma consulta com o especialista custa R$ 250. E para consultar tem que fazer o eletrocardiograma, que é R$ 50, sem contar a passagem até Palmas, onde ela faz o tratamento. Se tiver que pagar isso todo mês vamos ter que desistir da ação.”
Entre os remédios que Sebastiana Maria precisa, a Sesau disse que os medicamentos losartana potássica 50mg, furosemida 40mg, sinvastatina 40mg, euthyrox – levotiroxina 100mcg, carvedilol 25mg e ácido acetilsalicílico 100mg estão disponíveis nas unidades básicas de saúde.
Já os medicamentos Nebilet – Nebivolol e o Aminaftona 75mg, que a idosa também necessita, são de alto custo e não padronizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo adquiridos só via demanda judicial o que já está sendo providenciado.
Fonte: G1
"A aposentadoria dela não dá para tudo isso. Ela paga cerca de R$ 100 de energia, R$ 30 de água e ainda tem a alimentação, que é toda balanceada porque ela tem que controlar o colesterol", disse Maria Glória Gomes Ferreira, uma filha da idosa. A paciente vive em Combinado, sudeste do Tocantins, a 464 km de Palmas.
Maria Glória conta que vem ajudando a mãe com os remédios, juntamente com uma irmã, desde a cirurgia, pois não encontra na rede pública de saúde. "Eu tento ajudar no que eu posso, mas também tenho família. Aqui no município tem farmácia popular, mas tem dia que não tem nem o ASS [um dos remédios]."
Ainda conforme a decisão, o estado deve fornecer os procedimentos necessários ao tratamento da paciente "enquanto perdurar a necessidade do problema de saúde", sob pena de multa diária de R$ 200 até o limite de R$ 10 mil.
Para receber os medicamentos, a Justiça determinou que a idosa apresente mensalmente uma receita e um relatório médico que comprove a continuidade do tratamento. Porém, segundo a filha da idosa, fica mais barato comprar os remédios do que cumprir essa determinação.
“Uma consulta com o especialista custa R$ 250. E para consultar tem que fazer o eletrocardiograma, que é R$ 50, sem contar a passagem até Palmas, onde ela faz o tratamento. Se tiver que pagar isso todo mês vamos ter que desistir da ação.”
Resposta
A Secretaria de Estado da Saúde disse que já foi notificada e que está providenciando a compra dos medicamentos necessários para atender a paciente.Entre os remédios que Sebastiana Maria precisa, a Sesau disse que os medicamentos losartana potássica 50mg, furosemida 40mg, sinvastatina 40mg, euthyrox – levotiroxina 100mcg, carvedilol 25mg e ácido acetilsalicílico 100mg estão disponíveis nas unidades básicas de saúde.
Já os medicamentos Nebilet – Nebivolol e o Aminaftona 75mg, que a idosa também necessita, são de alto custo e não padronizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo adquiridos só via demanda judicial o que já está sendo providenciado.
Fonte: G1