Preso injustamente: Defesa consegue absolvição de réu depois de oito anos de acusação

http://goo.gl/bsrpsf | Aconteceu ontem, mais um julgamento presidido pela 3ª Vara Criminal. Perante os jurados, esteve o réu Wanderson Freitas Oliveira, que respondia pela morte do advogado Aldo Fachinelli.

O acusado chegou a responder pelo crime de latrocínio e também, inicialmente, foi condenado a mais de 20 anos, durante julgamento presidido, na época, pelo juiz aposentado Daniel César Botto Collaço. Com a condenação, a defesa, feita pelo criminalista Lázaro Agenor da Silva, recorreu da decisão.

De acordo com o advogado, que manteve a tese de negativa de autoria desde o início, o réu ficou preso por dois anos e nove meses, injustamente. A tese utilizada, agora, foi acatada pelos jurados. “Fui nomeado dois dias antes do primeiro julgamento e, por isso, recorri da decisão condenatória para ter mais tempo para estudar o processo e pedir a absolvição do réu. Se ele, de fato, tivesse matado, deveria responder perante o júri popular”, explicou o advogado.

Estiveram presentes, duas testemunhas de defesa. As de acusação, mesmo convocadas, não compareceram à sessão. A acusação feita pelo promotor de Justiça Roberto Pinheiro da Silva Freire, manteve a tese de acusação, o que não foi acatado pelos jurados.

Relembre

Mistério. A vítima foi morta em dezembro de 2007, no bairro Abadia, e, segundo apresentou a denúncia do Ministério Público, um homem teria invadido sua casa e, por reagir ao assalto, Fachinelli acabou sendo atingido por dois disparos de arma de fogo. Com a absolvição do único acusado, não se sabe quem foi o responsável pelos tiros que mataram o advogado.

Fonte: jornaldeuberaba.com.br
Anterior Próxima