Ex-deputada Ellen Ruth, foragida da Justiça há mais de um ano, é presa em Porto Velho

goo.gl/8rwk0h | Na manhã desta sexta-feira (21), a ex-deputada estadual Ellen Ruth foi presa em Porto Velho pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Rondônia (MPRO). A ex-deputada era considerada foragida desde abril do ano passado quando foram cumpridos mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) relacionados à condenação da Operação Dominó, que investigava desde 2006 desvio de dinheiro público da Assembleia Legislativa de Rondônia. A ex-deputada foi levada para a Penitenciária Estadual Feminia em Porto Velho.

A prisão ocorreu na capital e o Gaeco contou com o apoio da Polícia Federal de Rondônia e com o Ministério Público do Rio de Janeiro. O mandado cumprido foi expedido pelo TJ-RO após a condenação de sete pessoas pela operação Dominó, deflagrada em 2006 para investigar desvio de dinheiro na Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO).



Ex-deputada Ellen Ruth sendo presa pelo Gaeco depois de passar mais de um ano foragida da Justiça (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)

Entenda o Caso

Em abril de 2016, sete mandados de prisão foram expedidos para os ex-deputados Marcos Antônio Donadon (Marcos Donadon), João Batista dos Santos (João da Muleta), João Ricardo Gerólomo de Mendonça (Kaká Mendonça), Haroldo Franklin de Carvalho A. dos Santos (Haroldo Santos), Ronilton Rodrigues Reis (Ronilton Capixaba), Daniel Neri de Oliveira (Daniel Néri) e Ellen Ruth Cantanhede Salles Rosa (Ellen Ruth).

Todos foram condenados pelos crimes de peculato, formação de quadrilha, corrupção passiva e concussão. Em alguns casos, as penas chegavam a 17 anos de reclusão. Os mandados foram expedidos por contada das condenações obtidas pela conhecida Operação Dominó que estavam suspensas, aguardando o julgamento dos recursos nas Cortes Superiores de Justiça.



Operação Dominó (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)

Operação Dominó

A operação Dominó foi deflagrada em 2006 para investigar desvios na Assembleia Legislativa de Rondônia e culminou na prisão de 20 pessoas ligadas aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Estima-se que R$ 70 milhões foram desviados em contratos fraudulentos. Os acusados foram julgados em 2008, mas recorreram do processo, adiando a execução provisória condenatória expedida pelo TJ-RO. Um dos argumentos utilizados pelos acusados era de que o Tribunal de RO não tinha competência para julgá-los.

Fonte: g1 globo

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