goo.gl/ZvaqYP | A advogada Maria Clara Cavalcante, 29, pensava que superaria rapidamente o desemprego. Desde fevereiro, ela busca uma vaga. "Achei que eu ia abalar", conta. Mas não foi bem assim. "Sinceramente não sei dizer o que falta."
Este é o segundo de uma série de quatro depoimentos em que personagens relatarão histórias que foram marcantes para eles em 2017. No primeiro, publicado, Marcelly de Souza Francisco conta como, finalmente, trocou de nome: "É como se você tivesse nascido de novo, mas, desta vez, feliz".
Maria Clara Cavalcante passou o ano em busca de uma vaga de emprego Maria Clara não tinha achado que seria tão difícil procurar por um emprego. Durante a faculdade de direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie, a jovem havia feito três estágios, dois em órgãos públicos e outro em uma grande seguradora. "Nossa, o que eu mais ouvia era 'Você não tem experiência, né?'. Aí eu pensava comigo: 'Gente, eu tô me formando, tô procurando uma vaga de júnior, é óbvio que eu não tenho experiência'", lembra a jovem advogada.
Depois de um ano de procura, Maria Clara conseguiu um emprego em um escritório e logo passou para outra grande empresa, esta no setor de logística e tecnologia, onde ficou pouco mais de dois anos.
No início de 2017, no entanto, a companhia, como tantas, promoveu um grande corte de funcionários e a advogada ficou mais uma vez sem trabalho.
Desde então, Maria Clara alterna seus dias entre o envio de currículos pela internet, uma pós-graduação, trabalho voluntário e jogos online. "Percebi que realmente este ano foi bem complicado."
Os principais problemas que ela identifica na crise são resumidos em uma expressão: "Muitos requisitos, pouco salário".
"Parece que as pessoas aproveitaram para pedir bastante coisa, exigir bastante coisa e pagar muito pouco. Como tem muita gente desesperada, precisando de emprego..."
Na sua casa, ela conta que a sua mãe, professora, é a única empregada. O pai, comerciante, teve de fechar seu negócio e a irmã também procura por recolocação na área de comissária de bordo. Para Maria Clara, 2017 foi um ano de buscas: "Agora, no fim de ano, é morto".
Fonte: noticias.uol.com.br
Este é o segundo de uma série de quatro depoimentos em que personagens relatarão histórias que foram marcantes para eles em 2017. No primeiro, publicado, Marcelly de Souza Francisco conta como, finalmente, trocou de nome: "É como se você tivesse nascido de novo, mas, desta vez, feliz".
Maria Clara Cavalcante passou o ano em busca de uma vaga de emprego Maria Clara não tinha achado que seria tão difícil procurar por um emprego. Durante a faculdade de direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie, a jovem havia feito três estágios, dois em órgãos públicos e outro em uma grande seguradora. "Nossa, o que eu mais ouvia era 'Você não tem experiência, né?'. Aí eu pensava comigo: 'Gente, eu tô me formando, tô procurando uma vaga de júnior, é óbvio que eu não tenho experiência'", lembra a jovem advogada.
Depois de um ano de procura, Maria Clara conseguiu um emprego em um escritório e logo passou para outra grande empresa, esta no setor de logística e tecnologia, onde ficou pouco mais de dois anos.
No início de 2017, no entanto, a companhia, como tantas, promoveu um grande corte de funcionários e a advogada ficou mais uma vez sem trabalho.
Desde então, Maria Clara alterna seus dias entre o envio de currículos pela internet, uma pós-graduação, trabalho voluntário e jogos online. "Percebi que realmente este ano foi bem complicado."
Os principais problemas que ela identifica na crise são resumidos em uma expressão: "Muitos requisitos, pouco salário".
"Parece que as pessoas aproveitaram para pedir bastante coisa, exigir bastante coisa e pagar muito pouco. Como tem muita gente desesperada, precisando de emprego..."
Na sua casa, ela conta que a sua mãe, professora, é a única empregada. O pai, comerciante, teve de fechar seu negócio e a irmã também procura por recolocação na área de comissária de bordo. Para Maria Clara, 2017 foi um ano de buscas: "Agora, no fim de ano, é morto".
Fonte: noticias.uol.com.br
Como os ricos sofrem...
ResponderExcluirSabe aquele cartão vermelho com seis números estampados na vertical...aquilo ali já é o trabalho que pode render muita grana...agora se vc quer bater cartao é outra história!
ResponderExcluirTrabalho pra advogado não falta. Vaga e escritório talvez, mas trabalho sempre tem
ResponderExcluirDepois dessa, deixei de seguir a página e não recomendo... Vitimismo com a advocacia não dá! Já bastam os ultrajes que sofremos diariamente, sendo nossa carreira a única com potencial intelectual no sistema judicial brasileiro hoje - dado que os membros do MP e da Magistratura engessam-se após passarem no concurso e os únicos que seguem evoluindo, salvo exceções, somos os advogados. Campanha difamatória todo dia, e agora essa? Repúdio!
ResponderExcluirUma pergunta de leigo.
ResponderExcluirDepois de se formar na OAB, não pode montar seu próprio escritório ?
Pode, mas o custo de manter ele e altissima, e o retorno é lento (aluguel+internet+luz+demaisgastos)
ExcluirVi alguns comentários aqui sobre vitimismo. Pessoal, se cocoloquem no lugar dela e pensem de novo se é vitimismo. É muito fácil falar quando não é você que está naquela situação.
ResponderExcluirEstou em 2021 e nada mudou.
ExcluirMe formei em 2014, passei a OAB e observei que o mercado de trabalho remunera muito mal, especialmente em escritório de advocacia, assim abri meu próprio escritório, pequeno, humilde, com muito trabalho e emendando petições cresceu, nunca deixei de pagar minhas contas, hoje tenho uma boa carteira de clientes, comprei minha casa e tenho meu carro quitado, em resumo e preciso acreditar e ir a luta.
ResponderExcluirNão tem nem estágio... Penei procurando estágio e nada... Só queria aprender. Qto a advogar, não precisa de ninguém.
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