A advocacia home office e o "Doutor, onde fica o seu escritório?" Por Marcio Costa

goo.gl/Lphuyp | Atuar na advocacia home office é algo que tem se tornado comum, muito em virtude dos custos inicias quase inexistentes. Afinal, quase todo mundo tem um smartphone ou notebook, existe uma série de aplicativos que facilitam a redação de documentos e edição de fotos, assim como alguns sites de demandas que aproximam os clientes dos que possuem poucos ou nenhum contato profissional.

Contudo, é fácil perceber logo nos primeiros atendimentos que o público não internalizou ainda a ideia. Grande parte das pessoas quer saber do endereço do escritório do advogado, como se por tê-lo, existisse mais credibilidade, mais confiabilidade e mesmo status.

A solução para tal, pelo menos para mim, foi alugar uma sala apenas para a reunião com o cliente ou pedir emprestado o escritório de um amigo, caso exista a disponibilidade.

Para clientes mais abertos à ideia do atendimento fora do escritório, marco reuniões em restaurantes e cafés, algo que vejo com potencial. É interessante retirar parte do ar de formalidade da conversa, quando possível.

Creio que a ideia do home office, mais que encarar o desafio de não ter o escritório físico e tudo que o acompanha, é partir para a resolução dos problemas com criatividade e mente aberta.

A simplicidade e objetividade no atendimento e demandas dos clientes é um passo seguro para consolidar sua identidade no tempo, caso esse seja seu objetivo.

Você que atua home office tem algum exemplo de problema que foi resolvido com criatividade e simplicidade? Compartilhe.

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Marcio Costa
Advogado, sociólogo e escritor
Advogado com um pé nas ciências humanas e literatura. Durante muito tempo acreditava que meu futuro seria em alguma carreira jurídica, que precisaria me tornar concurseiro e fazer isso por alguns anos até conseguir passar em um bom concurso e que este pagasse bem. Dividia meu tempo entre leituras, escrita e estudo, isso após o trabalho em dois expedientes como sociólogo. Tudo parecia planejado, escrito, perfeito, se não fosse um detalhe. Eu não era feliz, e numa perspectiva de longo prazo a situação não seria melhor. Até que decidi focar no que realmente quero para vida e deixar o que os outros pensam de lado. Sabe o blá blá blá de que a advocacia está saturada? Parei de ouvir e hoje advogo home office e isso tem sido bom. Escrevo literatura e pretendo publicar alguns livros um dia.
Fonte: marciobcosta.jusbrasil.com.br

12/Comentários

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  1. Ja fui gestora num escritório, sai e montei o meu. Deppis de um ano percebi que o custo do investimento não justificava em razão do volume de clientes que atendia no ambiente físico do escritório. Estou há 5 anos em home office. Atendo nas sedes da empresas, café, shoppings e fóruns. Não tenho do que reclamar. Aumentei o tempo em família.

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  2. Sempre quis trabalhar em home office, quando fui mandada embora do escritório, no qual, eu atuava como audiencista, fiquei meio perdida, tinha poucos casos particulares, me desencantei com a advocacia, pelo fato de está " saturada". Enviava currículos, e se fui chamada para uma entrevista foi muito. Fiz cursos em outras áreas, mas não via afinidade. Até que no final do ano passado, acordei um dia e falei: " poxa gosto de direito, é o que gosto de fazer, é isso que quero, toda profissão tem seus desafios, e resolvi encarar o que sempre quis fazer o home office. Estou gostando e muito. Tem que ter foco. E importante fazer o que gostamos. Ainda vou escrever um livro como inspiração para aqueles que se encontram desmotivados.

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    1. Quanto terminar quero comprar o livro Dra.
      gabrielsantana.advogado@gmail.com

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Já tive escritório próprio, dividi sala com colega, porém, atualmente, faço home office, atendo clientes, quando necessário, na OAB, que mantém uma sala, disponível, é só reservar com antecedência. A experiência tem sido bem relevante.

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  4. Advogo há 18 anos. Já tive a experiência de algumas sociedades, mas hoje faço apenas parcerias analisando caso a caso. Já tive a experiência de ter salas, mas também foram frustrantes. Há aproximadamente 7 anos trabalho em casa e faço meus horários e meus atendimentos nas salas disponibilizadas pela OAB. Nunca tive problemas com clientes nesse sentido.

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  5. Interessante materia, sou estudante de direito e vou advogar,esta ai uma ideia que pode dar certo,so fica uma dúvida, será que como iniciante terei uma demanda ao menos satisfatória no início?

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  6. Trabalhei em escritório tradicional - por anos - e tomei posse em concurso que me permite advogar, ainda. Me vinculei a um escritório que utilizo só para recebimento de correspondências e constar endereço na petição. Posso atender lá, mas prefiro até pagar cada vez que vou lá, para não dever favor. Afirmo que 100% dos meus clientes (idosos, em sua maioria) preferem ser atendidos em casa, sem custo adicional (ao me procurarem, dou esta opção: atendimento em casa ou no escritório). Os mais jovens preferem tratar via conversa no aplicativo WhatsApp. Aliás, alguns deste “jovens”, eu nunca vi pessoalmente. Por enquanto, está dando certo principalmente ao se levar em conta que o custo de manutenção de uma sala é surreal, aditado ao fato de que tenho tudo que preciso: scanner portátil, smartphone, máquina de pagamento via cartão portátil, laptop, impressora, bons ternos, carro livros e etc.

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  7. Pessoal que diz que utiliza a sala da OAB para atender clientes, vcs são do Estado de São Paulo? Porque aqui na minha Comarca tal prática é proibida.

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    1. Normalmente esses atendimentos são feitos nas subseções.

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  8. Não é nas salas dos Fóruns, a OAB possui escritórios compartilhados espalhados pelas cidades para voce atender seus clientes.

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  9. Aqui na minha cidade (Teresina/PI) em todos os fóruns e juizados temos salas da OAB onde podemos atender nossos clientes. Ainda temos o OAB Office com salas exclusivas para atendimentos e reuniões, só precisa o advogado ligar antes e agendar o horário.

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