Concorrência na advocacia: o mercado está saturado? Por Duerer Carvalho

goo.gl/kJy9RZ | A concorrência na advocacia é uma preocupação comum entre os profissionais da área. Afinal, conforme divulgado na página do Conselho Federal da OAB, atualmente (março de 2019), existem mais de 1.119.000 advogados inscritos no Brasil.

Do total de inscritos, 773.167 (69%) estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste do país, que somam apenas 6 estados.

Além disso, é igualmente surpreendente o número de cursos de Direito aprovados pelo MEC. Em novembro de 2018, já existiam mais de 1.500 faculdades de Direito no país, o que representa um crescimento gigantesco de novos profissionais todos os anos.

Esses dados, realmente, assustam muita gente. Afinal, a quantidade de profissionais na área, fatalmente, coloca em desequilíbrio a balança da oferta e da procura, e indica a existência de um mercado saturado.

Mas a boa notícia é que nem tudo está perdido. A seguir, você irá conferir se seu escritório de advocacia está caminhando para o sucesso ou se ainda está batalhando em meio à concorrência esmagadora.

A advocacia também é um negócio e precisa ser encarada como tal


Todos os advogados sabem que a advocacia não é uma atividade mercantil e nem empresarial, mas, sim, um serviço público com função social, de acordo com o art. 2º, § 1º, do Estatuto da OAB.

Mas sejamos sinceros: se sua advocacia não é pro bono ou você não advoga para órgãos públicos, uma de suas principais finalidades no exercício dessa profissão é o lucro.

Portanto, para atingirmos o propósito deste texto, vamos encarar a advocacia como um negócio que visa ao lucro.

Ao analisarmos as subdivisões da advocacia como “negócio”, podemos identificar quais são as estratégias que estão supersaturadas e quais ainda são pouco exploradas e representam um vasto campo a ser conquistado pelos mais atentos.

Onde há concorrência na advocacia?


Com base no Censo Jurídico publicado em fevereiro pela ProJuris, no qual foram ouvidos 615 advogados (as) de todo o país, observamos os seguintes dados relevantes:

Comportamento:


  • 43,4% são advogados autônomos, enquanto 25,6% trabalham em escritórios de advocacia;
  • 43,2% possuem uma equipe de trabalho de até 5 pessoas e 30,7% trabalham completamente sozinhos;
  • 46,2% trabalham na área cível, 11,1% na área trabalhista e 11,4% na área empresarial.

Consequência:


  • 61,9% iniciam de 0 a 10 novos casos por mês e 17,7% iniciam de 10 a 30 novos casos mensais;
  • 53,4% possuem renda de até R$ 6.000,00 por mês, sendo que, entre esses, 58% têm renda de até R$ 3.000,00 por mês.

Resistência:


  • 32% indicam o mercado saturado como principal vilão para 2019;
  • 36% indicam a economia do país e a desorganização como principais vilões em 2019.

E o que isso quer dizer?


Esses dados indicam, claramente, que a maioria dos advogados têm comportamento muito semelhante, como trabalhar em uma área abrangente e, geralmente, sozinho ou com equipe reduzida. Isso pode indicar que buscam diminuir suas despesas mensais ou evitar a divisão de lucros.

Como consequência, iniciam poucos casos por mês e possuem renda relativamente baixa.

Essa enorme fatia é que representa o mercado saturado da advocacia, pois, de fato, é onde se concentra a maior competição, com renda menor e uma quantidade pequena de novos casos para cada advogado.

Uma observação interessante é que a maioria está consciente dessa situação, reconhece o mercado saturado e a própria desorganização como vilões, porém, aparentemente, continua sem ação efetiva para mudar.

É notável como, sob o ponto de vista de negócio, esse grupo reflete uma advocacia mediana, pois, mesmo que os profissionais estejam insatisfeitos com o cenário em que se encontram, mantêm o mesmo comportamento, sem buscar formas efetivas de crescimento e destaque.


Mas para quem pretende sair dessa parcela, dá tempo de não ser engolido pela concorrência na advocacia, pois ainda existem maneiras de se destacar nesse mercado saturado.

Onde há espaço na advocacia?


Uma vez identificado onde se encontra a grande concorrência na advocacia, fica fácil perceber qual caminho seguir. Se o mercado está saturado de advogados medianos, a resposta para o sucesso é uma advocacia de alto nível, onde ainda há espaço para crescimento.

Quando mencionamos “espaço na advocacia”, não estamos falando de uma área do Direito que ainda não foi explorada, nem de uma pós-graduação ou mestrado que precisam ser feitos ou mesmo de um “novo nicho” que está surgindo.

Ao falarmos em advocacia de alto nível, referimo-nos, especialmente, ao destaque profissional e ao posicionamento do advogado ou do escritório de advocacia como autoridade na sua área de atuação.

E uma parcela dos profissionais da área já está abrindo os olhos para esse caminho.

Tendências e intenções


De acordo com o referido Censo Jurídico de 2019, pudemos notar as seguintes intenções dos entrevistados:

  • Como prioridades para este ano: 55% indicaram estudar mais, 42% querem trabalhar em contratos mais lucrativos, 37% pretendem expandir seu mercado e 28% querem evoluir seu marketing;
  • Foram indicados como tendências para 2019: a inteligência artificial (23,6%), a automação de tarefas (20,3%), o compliance (13,2%) e o marketing digital (11,4%).

Veja que as intenções são no sentido de ampliar o conhecimento, fechar contratos melhores, conquistar uma parcela maior do mercado e aplicar estratégias de marketing.

Além disso, as tendências apontadas para este ano revelam a importância de se estar conectado e de compreender melhor o mundo digital para não ficar para trás.

O marketing digital foi indicado pelos entrevistados tanto como intenção quanto tendência para 2019. E esse é, de fato, o caminho a ser perseguido por quem quer se destacar da concorrência na advocacia.

Isso demonstra que uma parcela do mercado está percebendo a importância de utilizar estratégias de marketing como, por exemplo, o Marketing de Conteúdo Jurídico, para criar autoridade online, expandir seus negócios e passar a receber honorários maiores.

Mercado a ser explorado


Mas é fato que poucos são os profissionais que realmente aplicam ações de mudança para sair da advocacia mediana e que se comprometem com estratégias efetivas para atingir uma posição de destaque na advocacia.

Justamente por isso, ainda há um vasto campo a ser explorado. E não é difícil perceber essa vastidão. Basta você começar olhando para a sua própria cidade. Liste quantos advogados são conhecidos como verdadeiras autoridades em uma determinada área do Direito na sua região.

Quantos advogados possuem site? E quantos publicam conteúdo em seu site? Qual é a qualidade desse conteúdo? É capaz de atrair novos prospectos e de gerar autoridade online? Quantos possuem newsletter ou formam uma base de e-mails de prospectos em troca de materiais informativos?

Ao olhar para esse lado, você perceberá o gigantesco valor do Marketing de Conteúdo Jurídico e, ainda, terá maior clareza do caminho que deve seguir para garantir um posicionamento de destaque para o seu nome em um mercado de alto nível, totalmente fora da concorrência na advocacia.

Em meio a tudo isso, a boa notícia é que a Prospecter ensina tudo sobre Marketing de Conteúdo Jurídico. Do início ao fim, você saberá o que precisa para criar autoridade online, conquistar mais clientes e expandir sua advocacia. Basta acompanhar e interagir com nosso blog e redes sociais. É de graça!

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Duerer Carvalho é advogado militante e cofundador da Prospecter, agência especializada em Marketing de Conteúdo Jurídico. Graduado em 2007. Possui pós-graduação em Direito Público e pós-graduação em Direito Aplicado, ambas pela Furb. Empreendedor entusiasta do marketing digital no universo jurídico. Acredita numa advocacia valorosa, colaborativa, digital e pluri presencial. www.prospecter.com.br
Fontes: Prospecterduerercarvalho.jusbrasil.com.br

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