Jovens advogados terão cursos gratuitos promovidos pela Escola Superior de Advocacia

bit.ly/2Kf77DI | Tendo como meta de gestão deixar para as futuras gerações o aprimoramento do conhecimento, o Conselho Secional da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou, por unanimidade (27/05), novos direcionamentos para a Escola Superior de Advocacia - ESA. Um dos que merece destaque estabelece a gratuidade dos cursos à distância para advogadas e advogados que tenham até três anos de inscrição nos quadros da entidade.

“Pela primeira vez se introduz este benefício para a jovem advocacia, divisando a capacitação dos que ingressam no nosso mercado de trabalho”, ressaltou Ricardo Toledo, vice-presidente da OAB São Paulo, durante apresentação das Resoluções 01/2019 e 02/2019. O dirigente destacou ainda que os cursos organizados pela ESA, dirigida pelo professor Jorge Boucinhas Filho, buscam primar pela qualidade do ensino e da expansão do conhecimento jurídico.

Autonomia financeira


As novas resoluções da diretoria dão outras providências. Entre elas, determinam reversão do capital remanescente, obtido por meio dos cursos telepresenciais e de ensino a distância (EaD), em favor das 239 OABs regionais nas quais os estudantes fizerem inscrição. O objetivo dessa nova prática é dar autonomia de investimento às Subseções, ampliando o processo de descentralização. Conforme descrito no artigo 4º da Resolução 01, os recursos transferidos poderão ser utilizados para a manutenção das suas atividades, bem como para investimentos definidos por suas diretorias locais.

O presidente da OAB SP, Caio Augusto da Silva Santos, fez menção a política meritória das Subseções. De acordo com sua visão, esse novo procedimento ajudará a elevar a receita, não estabelecendo diferenças entre quem tem mais ou menos capital. Ou seja, mesmo aquelas que não possuem núcleo da ESA terão oportunidade de gerar receita por meio dos advogados que participarem dos cursos a distância. “Não podemos tratar de maneira diferenciada nenhuma das 239 Subseções, notadamente na busca de conhecimento. Caminharemos para que as Subseções possam ter núcleos da ESA. As que ainda não têm, passam a contar com as ferramentas do EaD e telepresencial”, pontuou.

Por seu lado, a diretora-tesoureira da OAB São Paulo, Raquel Elita Preto, adicionou que as resoluções aprovadas ajudam, principalmente, as Subseções com menos número de inscritos: “Estamos democratizando essas receitas derivadas do ensino”. De acordo com ela, há, do ponto de vista financeiro, melhora com relação à sistemática anterior, cuja distribuição do saldo desses eventos era feita, eventualmente, uma vez ao ano. “Isso não acontecerá mais”, acentuou, chamando atenção para o tempo médio no processamento de despesas e gastos, que passa a ser de 60 dias. “São vários os ganhos. Essa democratização permite auferir as receitas mais rapidamente, permitindo melhora financeira de fluxo de caixa para todas as Subseções”, avaliou.

Fonte: www.oabsp.org.br

4/Comentários

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  1. O DF poderia seguir o exemplo.

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  2. Boa iniciativa!!!
    Por favor, divulguem os próximos passos, de maneira à atingir todas as seccionais e subseções e os profissionais alvos.

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