Justiça manda soltar torcedor do Flamengo preso por assédio a repórter

Via @portalg1 | A Justiça do Rio mandou soltar Marcelo Benevides Silva, o torcedor o Flamengo preso por assédio a repórter Jéssica Dias, da ESPN, antes da partida desta quarta-feira (7) no Maracanã, pela semifinal da Libertadores. A decisão é desta quinta-feira (8).

Marcelo, que tinha ido ao estádio com o filho, foi preso em flagrante. Ele foi transferido no final da manhã para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio.

"Substituo a prisão preventiva do indiciado, na forma do art. 319 do CPP, quais sejam: " Proibição de saída do estado sem autorização judicial, " Proibição de contato com vítima e testemunhas, salvante se parentes " Proibição de presença nos espetáculos esportivos com participação do Clube de Regatas do Flamengo enquanto perdurar o processo. Expeça-se alvará de soltura e mandado de intimação", diz o juiz Marcello Rubioli em sua decisão.

Jéssica acompanhava a chegada da torcida do lado de fora do estádio e estava falando ao vivo no canal quando o homem, sem autorização, deu um beijo em seu rosto.

Torcedor do Flamengo foi levado ao Jecrim do Maracanã — Foto: Cahê Mota/ge

Repúdio

O Flamengo e a ESPN repudiaram a atitude do rubro-negro.

“O Clube de Regatas do Flamengo repudia o assédio cometido por um torcedor rubro-negro com a jornalista da ESPN Jéssica Dias durante reportagem antes da partida desta noite. É lamentável que atos repugnantes como este, que não representam a Nação Rubro-Negra, ainda aconteçam.”

Também em nota, a ESPN afirmou que “a repórter Jéssica Dias foi vítima de assédio na porta do Maracanã, onde trabalhava na cobertura de Flamengo x Velez”.

“Atitudes como essa não cabem hoje no nosso planeta, seja em um jogo de futebol ou na casa de qualquer mulher. Nossa equipe que acompanhava a Jéssica conseguiu segurar o agressor e pediu à polícia que o encaminhasse para a delegacia do Maracanã.

Jéssica, como toda mulher deve fazer, registrou boletim de ocorrência. A ESPN e a Disney repudiam qualquer tipo de agressão contra as mulheres. A empresa vai dar todo apoio a nossa repórter e esperamos que o agressor seja punido com todo o rigor que a lei permite.”

Fonte: g1

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