Justiça autoriza aborto parcial de gravidez de quíntuplos por risco à mãe e fetos; entenda

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Via @diariodonordeste | A Justiça de São Paulo autorizou uma grávida de quíntuplos a fazer um aborto parcial para tentar salvar dois dos cinco embriões fertilizados in vitro (FIV). A decisão considerou o risco de morte para a mãe e para os fetos, segundo o g1

No Brasil, a interrupção da gravidez só é permitida em caso de estupro, quando há risco ou diagnóstico de anencefalia do bebê.

Conforme o portal, o relator, desembargador Luís Geraldo Lanfredi, justificou que "a ciência não aponta perspectiva de sucesso completo de uma gestação de quíntuplos" e que o aborto parcial é uma "espécie de 'luz no fim do túnel' para o casal". 

O desembargador disse se tratar de um caso inédito. A decisão é provisória e foi proferida pela 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), na última terça-feira (28).  

ENTENDA O QUE HOUVE 

A mulher fez o processo de fertilização in vitro, em abril deste ano. No entanto, os 2 embriões implantados se dividiram e formaram cinco, considerada uma gravidez de alto risco.  

Um profissional da saúde alertou a mãe sobre a possibilidade de mortes e que os bebês “muito provavelmente nascerão muito prematuros", conforme afirmou o desembargador ao g1

Por isso, a família resolveu ir à Justiça para tentar salvar dois embriões.  

O QUE É FERTILIZAÇÃO IN VITRO 

A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida que consiste na fecundação do óvulo pelo espermatozoide em laboratório para transferir os embriões para o útero.

Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br

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