Sobre o Caso
O apagão cibernético começou às 19h00 GMT do dia 18 de julho e rapidamente se espalhou, afetando o sistema Windows em todo o mundo. Aeroportos em países como Estados Unidos, Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália e África do Sul foram particularmente atingidos, causando cancelamentos e atrasos de voos. Serviços bancários e de comunicação também enfrentaram interrupções significativas.
A CrowdStrike, através de seu CEO George Kurtz, afirmou que o problema não foi um incidente de segurança ou um ataque cibernético, mas sim um defeito em uma atualização específica para o sistema Windows. Kurtz declarou que a falha foi identificada, isolada e corrigida, e que a empresa está ativamente trabalhando com os clientes afetados.
O advogado especialista em Direito Digital, Luiz Augusto D’Urso (@luizaugustodurso), comentou a importância de investir em segurança cibernética para prevenir tais incidentes. Dr D’Urso, que é também professor de Direito Digital na FGV e presidente da Comissão Nacional de Cibercrimes da Abracrim (@abracrimnacional), destacou que a falha evidenciou a vulnerabilidade dos sistemas globais e a necessidade de maior rigor nas atualizações de segurança. Seu vídeo explicando o incidente viralizou e pode ser visto na íntegra.
Considerações finais
O apagão cibernético do dia 19 de julho de 2024 destaca a importância crítica da segurança cibernética e da robustez das atualizações de software. Embora a CrowdStrike tenha rapidamente respondido ao incidente, o impacto global ressalta a necessidade de contínuo investimento e vigilância na proteção de sistemas vitais. As empresas afetadas continuam a restaurar seus serviços enquanto a indústria de tecnologia reavalia suas práticas de segurança para evitar futuros incidentes.
Fontes: Exame e Super Rádio Tupi