Peter Sullivan, de 68 anos, que tinha 30 anos quando foi condenado, havia contestado sua condenação várias vezes, sem sucesso.
Ele foi preso um mês depois que Diane Sidwell, de 21 anos, foi assassinada em agosto de 1986 e encontrada morta em Bebington, no noroeste da Inglaterra, a cerca de 10 quilômetros de Liverpool.
O Tribunal de Apelação de Londres o absolveu nesta terça, sinalizando que o DNA encontrado na vítima não correspondia ao seu.
Em uma declaração lida por sua advogada, Sarah Myatt, do lado de fora do Royal Courts of Justice, Sullivan disse que não estava "enojado" ou "amargurado", mas afirmou:
"Perdi minha liberdade há quatro décadas por um crime que não cometi. O que aconteceu comigo foi muito injusto, mas isso não diminui a gravidade do que aconteceu... Foi uma perda de vida desumana e terrível".
Para a advogada, com essa decisão, "finalmente foi feita justiça e sua condenação foi anulada". Myatt classificou a decisão como "um momento sem precedentes e histórico".
"Ele suportou quase 40 anos na prisão por um crime verdadeiramente horrível que não cometeu", reiterou.
Por France Presse
Fonte: g1