“Estou desempregado, sem poder trabalhar por conta do afastamento psiquiátrico e em ajuste medicamentoso. Se não trabalhar, como pagarei aluguel, luz e a compra de alimentos?”, relatou em entrevista ao F5.
Jair ainda explicou que mora em uma quitinete de dois cômodos e vive em uma realidade econômica e social bastante diferente da do padre. Ele pontuou que tem tomado medicamentos para tratar a saúde mental e, por conta disso, não consegue sair de casa para procurar emprego.
Diante do cenário de dificuldades, ele deu entrada no auxílio-doença do INSS. “Não estou passando fome, mas passo por uma fase ruim. Graças a Deus, tenho amigos que me ajudam. Mas eu não vou e nem quero ficar dependendo dos outros, nunca precisei me humilhar por um prato de comida”, disse.
Por fim, ele relatou não saber o motivo do padre Fábio de Melo ter feito isso com ele. “Em momento algum eu fui mal-educado com ele na cafeteria. Tanto que ele mesmo, no segundo vídeo, fala que eu não falei com ele e nem ele comigo. Mas a primeira impressão é a que fica, e agora me atacam com julgamentos sem nem saber o que de fato aconteceu”, encerrou.
Por Gabriel Lima
Fonte: metropoles.com