Chiquini faz a defesa de dois réus investigados na trama golpista, o ex-assessor presidencial de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins, e o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo.
Durante a sessão desta segunda, o advogado reclamou ao ministro sobre a quantidade de materiais disponibilizados às defesas e o tempo de análise. Segundo ele, o prazo foi curto.
“É humanamente impossível que exerçamos um contraditório, uma defesa eficaz desse ato”, disse o advogado.
Em resposta, Moraes explicou que o assunto já tinha sido discutido nas oitivas anteriores. No entanto, Chiquini continuou falando, e logo em seguida Moraes interveio.
“Doutor, enquanto eu falo o senhor fica quieto. Não vamos tumultuar, doutor. Nós vamos seguir normalmente a instrução assim como já fizemos porque, repito, o pacto foi imputado com base nesse material”, concluiu o ministro.
Nesta segunda, são ouvidos os depoimentos das testemunhas de acusação apresentadas pela PGR. Na ocasião, também fala o tenente-coronel Mauro Cid na condição de informante, por ter fechado o acordo de colaboração premiada. Sua oitiva será comum às três ações e será exibida na Primeira Turma.
As audiências das testemunhas de defesa do núcleo 2 acontecem entre os dias 15 e 21 de julho, e poderão ser acompanhadas na sala de sessões da Primeira Turma.
Por Ester Cauany e Davi Vittorazzi
Fonte: CNN