A mulher foi encontrada sem ferimentos graves e o agressor acabou preso. Alguns dias depois, ela ligou novamente para o batalhão e agradeceu pelo acolhimento dos policiais.
Ao entender que o termo "dipirona" indicava perigo, o policial passou a fazer perguntas codificadas para saber quem era o agressor e o nível da violência.
- “A senhora confirma aí, se for positivo a informação, a senhora fala dipirona novamente. É seu marido?”, disse o policial.
- “Sim, é a dipirona, sim”, respondeu a vítima.
- “Agora fala a intensidade da agressividade aí, a senhora miligramas, 10 miligramas, 20 miligramas ou 30 miligramas. Qual é a intensidade da agressividade dele?”, perguntou o PM.
- "30", finalizou a vítima.
Ao g1, a Polícia Militar destacou que o resgate e a gratidão da vítima marcaram a equipe.
"Dias depois, aquela voz retornou. Não para pedir ajuda, mas para agradecer. O socorro chegou a tempo. Sempre que conseguimos impedir e trazer um alívio para as vítimas e a família, é extremamente gratificante", disse um integrante da corporação.
Por Débora Ricalde, g1 MS
Fonte: g1