Zambelli foi condenada a dez anos no caso da invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas fugiu do País logo depois da condenação, e agora tenta extradição na Itália.
Até o momento, ela segue presa no complexo penitenciário de Rebibbia, em Roma, onde aguarda o andamento do processo de extradição. O caso está sob análise na Corte de Apelação de Roma, local em que será realizada a audiência de quarta.
Após a apelação, a decisão pode ser contestada na Corte de Cassação, com a palavra final sendo a do Ministério da Justiça da Itália. A extradição, inclusive, pode ser negada por motivos políticos, já que o governo italiano, comandado por Giorgia Meloni, possui afinidade ideológica com setores da base de apoio de Zambelli.
Outros passos que também podem ser considerados pela defesa incluem recorrer à Justiça administrativa, em instâncias como o Tribunal Administrativo Regional e o Conselho de Estado.
Em solo brasileiro, Zambelli ainda deve ser julgada pelo Superior Tribunal Federal (STF) por porte ilegal de armas e constrangimento ilegal no caso em que perseguiu o jornalista Luan Araújo no segundo turno das eleições de 2022, em São Paulo.
Fonte: diariodonordeste.verdesmares.com.br