Segundo o relato do motorista, a passageira viajava acompanhada da mãe e da filha, carregava grande volume de bagagem e apresentava versões contraditórias sobre sua profissão. Em diferentes momentos, ela afirmou ser desembargadora, juíza, promotora, advogada e até “chefe da Interpol”. A situação levantou suspeitas, especialmente após ela afirmar que estava em Mossoró para tomar posse em um cargo na Prefeitura.
📍O cartão físico de apresentação da mulher a apresentava também como juíza de todas as garantias, juíza militar, Corregedora-Geral Jurídica, árbitra judicial, promotora, delegada federal e civil, perita criminal, psiquiatra, psicanalista, psicóloga, FBI, defensoria, chefe da Interpol, fiscalizadora das leis, investigadora internacional, juíza privada de causas impossíveis, juíza de paz e juíza trabalhista.
No posto da PRF, Celia apresentou um suposto certificado de posse e uma carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que, segundo os policiais, tinha claros sinais de falsificação. O documento não possuía chip, apresentava divergências nos nomes dos pais em relação à identidade, e o número de inscrição, ao ser consultado no sistema, foi identificado como pertencente a um advogado regularmente inscrito no estado do Paraná.
Diante das inconsistências, os agentes deram voz de prisão por uso de documento falso. Celia foi encaminhada à Polícia Civil, onde a acusação foi formalizada. O celular dela foi apreendido para investigação, enquanto a mãe e a filha, que a acompanhavam, foram ouvidas e liberadas.
Audiência de custódia e liberdade provisória
Após passar a noite detida, Celia participou de uma audiência de custódia na quinta-feira (21). A Justiça decidiu pela concessão de liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança e aplicação de medidas cautelares. A mulher, natural do Ceará, responderá ao processo em liberdade.
A defesa de Celia informou que não dará declarações à imprensa e que eventuais manifestações ocorrerão apenas nos autos. Em nota, afirmou ainda que a cliente tem sido alvo de “zombarias infundadas”.
Falsa desembargadora e “chefe da Interpol” é presa
O caso segue sob investigação da Delegacia de Falsificações e Defraudações de Mossoró, com acompanhamento do Ministério Público. A Polícia Civil apura se Celia já teria aplicado golpes semelhantes em outras cidades e se há envolvimento de terceiros na falsificação dos documentos.
Segundo o relato do motorista, a passageira viajava acompanhada da mãe e da filha, carregava grande volume de bagagem e apresentava versões contraditórias sobre sua profissão. Em diferentes momentos, ela afirmou ser desembargadora, juíza, promotora, advogada e até “chefe da Interpol”. A situação levantou suspeitas, especialmente após ela afirmar que estava em Mossoró para tomar posse em um cargo na Prefeitura.
No posto da PRF, Celia apresentou um suposto certificado de posse e uma carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que, segundo os policiais, tinha claros sinais de falsificação. O documento não possuía chip, apresentava divergências nos nomes dos pais em relação à identidade, e o número de inscrição, ao ser consultado no sistema, foi identificado como pertencente a um advogado regularmente inscrito no estado do Paraná.
Diante das inconsistências, os agentes deram voz de prisão por uso de documento falso. Celia foi encaminhada à Polícia Civil, onde a acusação foi formalizada. O celular dela foi apreendido para investigação, enquanto a mãe e a filha, que a acompanhavam, foram ouvidas e liberadas.
Audiência de custódia e liberdade provisória
Após passar a noite detida, Celia participou de uma audiência de custódia na quinta-feira (21). A Justiça decidiu pela concessão de liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança e aplicação de medidas cautelares. A mulher, natural do Ceará, responderá ao processo em liberdade.
A defesa de Celia informou que não dará declarações à imprensa e que eventuais manifestações ocorrerão apenas nos autos. Em nota, afirmou ainda que a cliente tem sido alvo de “zombarias infundadas”.
Falsa desembargadora e “chefe da Interpol” é presa
O caso segue sob investigação da Delegacia de Falsificações e Defraudações de Mossoró, com acompanhamento do Ministério Público. A Polícia Civil apura se Celia já teria aplicado golpes semelhantes em outras cidades e se há envolvimento de terceiros na falsificação dos documentos.
Fonte: gcmais.com.br