Traduzido do latim, o termo significa pessoa “indesejada”, “não bem-vinda” ou “não agradável”.
A moção foi baseada nas sanções impostas a Moraes com base na Lei Magnistsky pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“Soma-se a isso o fato inaceitável praticado na noite de quarta-feira, 30 de julho de 2025, durante uma partida de futebol na Neo Química Arena, em São Paulo, ocasião em que realizou gesto obsceno, dirigido ao público presente, em claro ato de provocação e deboche diante das vaias da torcida”, acrescentou o vereador.
A medida foi aprovada em votação simbólica, com a maioria dos vereadores sendo favoráveis.
Parlamentares do PT e PSOL, presentes na sessão, foram contra a proposta. Segundo o vereador Pedro Patrus (PT), este tipo de moção não deveria ser usada, por “capricho político”, como “instrumento de perseguição” a autoridades da República.
A CNN entrou em contato com o STF e aguarda posicionamento.
Foi votada, ainda, uma preposição contrária. O vereador Pedro Rousseff (PT) propôs moção em apoio ao ministro, com objetivo de “manifestar o apoio desta Câmara em relação à decretação de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro”. Entretanto, a questão foi rejeitada.
Moraes é relator do processo que julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) outros réus por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O julgamento será retomado nesta terça-feira (9).
Por Helena Prestes
Fonte: CNN