Morador de São Vicente, no litoral de São Paulo, Matheus viu o que antes era apenas uma distração virar um passaporte para o futuro. Segundo o G1, o jovem foi aprovado em nada menos que 28 universidades norte-americanas, todas interessadas nas suas habilidades no Fortnite, um dos jogos mais populares do mundo. A façanha, que parece saída de um roteiro de filme, nasceu da combinação de talento, estratégia e dedicação.
Matheus gravou seus melhores momentos no game, partidas intensas, reações rápidas e domínio tático, e enviou os vídeos como parte de sua aplicação. O resultado surpreendeu: cada universidade viu em seu desempenho mais do que diversão; viram disciplina, pensamento estratégico e trabalho em equipe, qualidades muito valorizadas no mundo acadêmico e profissional.
Ainda conforme o G1, o jovem já escolheu seu destino: Oklahoma Christian University, instituição que lhe ofereceu bolsa de 75% no curso de Ciência da Computação. Lá, Matheus pretende unir o que mais gosta, tecnologia e jogos, para desenvolver novas habilidades e, quem sabe, criar ferramentas para o próprio universo dos e-sports.
O caso de Matheus é um reflexo de um movimento maior: as universidades americanas têm olhado com cada vez mais atenção para os e-atletas, como mostrou também o site BBC em reportagens sobre bolsas oferecidas a gamers talentosos. O que antes era visto como passatempo virou um campo de estudo, de pesquisa e de oportunidades.
Por Gabriel Yuri Souto
Fonte: portal6.com.br
