O Sora usa inteligência artificial para interpretar comandos em texto e criar vídeos. Ele ficou mais acessível após o lançamento no fim de setembro de um aplicativo para Android e iPhone – o app não foi lançado no Brasil.
Os vídeos com a imagem de King incluem cenas que simulam o ativista fazendo sons de macaco durante seu famoso discurso "Eu tenho um sonho" e provocando adversários em um ringue de luta livre, segundo o jornal The Washington Post.
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Marting Luther King Jr. durante discurso "Eu tenho um sonho', em 1963, e em vídeo gerado com inteligência artificial — Foto: Rowland Scherman/Wikimedia Commons; Reprodução |
A decisão de suspender a representação de King foi tomada a pedido da filha do ativista, Berenice A. King, em nome do espólio do líder negro americano.
"Embora haja fortes interesses de liberdade de expressão na representação de figuras históricas, a OpenAI acredita que figuras públicas e suas famílias devem, em última instância, ter controle sobre como sua imagem é usada", disse a OpenAI, em comunicado divulgado na noite de quinta-feira (16).
No início de outubro, Berenice A. King apoiou a filha de Robin Williams, que pediu para fãs deixarem de mandar vídeos de IA com a imagem do pai. "Concordo com relação ao meu pai. Por favor, parem", disse a filha de King.
O Sora também foi usado para gerar vídeos de figuras como a cantora Whitney Houston e o ex-presidente dos EUA, John F. Kennedy, além de conteúdos protegidos por direitos autorais como Pokémon e Bob Esponja.
Por Redação g1
Fonte: g1