A OpenAI limitou as funções do ChatGPT e agora não permite que a ferramenta ofereça conselhos médicos, jurídicos e financeiros. Essa atualização, feita em 29 de setembro, tem como objetivo direcionar os usuários a profissionais capacitados, minimizando riscos legais.
A nova norma está publicada na versão atualizada das Políticas de Uso da OpenAI. De acordo com especialistas, a mudança visa evitar conflitos judiciais e acusações de negligência. A plataforma deixa claro que não deve substituir profissionais licenciados e que seus serviços não podem oferecer conselhos personalizados que exijam competências específicas.
Implicações para os Usuários
Com essa alteração, solicitações como “qual remédio devo tomar?” serão tratadas de uma nova forma. O sistema agora orientará os usuários a procurarem ajuda de especialistas. Por exemplo, empresas que ofereciam “assistência financeira automatizada” precisarão incluir avisos de que não substituem consultas profissionais.
A OpenAI reforça que continua focada em inovação e utilidade, mas em harmonia com a segurança e transparência. Essa decisão ilustra o desafio que as empresas de IA enfrentam: inovar enquanto cumprem exigências regulatórias e evitam litígios.
Assim, a era em que o ChatGPT atuava como um “consultor” especializado chegou ao fim. Para diagnósticos médicos, pareceres jurídicos ou estratégias financeiras, a orientação agora é buscar profissionais qualificados. A IA volta a ser uma ferramenta de apoio.
Por Paulo Dia Braga
Fotne: https://www.tudoemdia.com/openai-proibe-chatgpt-de-dar-conselhos-medicos-juridicos-e-financeiros
