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Polícia investiga denúncia de câmeras em vestiário feminino de frigorífico

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Via @maisgoias | A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga um frigorífico de aves em Roselândia, distrito de Bela Vista de Goiás, suspeito de instalar câmeras no vestiário feminino. Esta informação foi divulgada nesta quinta-feira (13) pela TV Anhanguera e confirmada pelo Mais Goiás. A reportagem revelou que as imagens capturaram funcionárias seminuas, enquanto trocavam de roupa. A investigação começou após denúncia.

Identificada como Kero Frango Alimentos, a empresa emitiu nota em que nega as acusações. “Esclarecemos que o local mencionado não se trata de vestuário, conforme vem sendo alegado, mas sim de um guarda-volume destinado exclusivamente ao armazenamento de pertences pessoais. Algumas colaboradoras já foram devidamente advertidas quanto ao uso inadequado do referido espaço, em conformidade com as normas internas da empresa. Cumpre informar, ainda, que as imagens relacionadas ao fato não foram divulgadas por esta empresa.”

O proprietário da empresa prestou esclarecimentos na delegacia, conforme a reportagem. Ele justificou a instalação das câmeras em decorrência de furtos de celulares no local, após orientação de seu departamento jurídico.

Ainda segundo as investigações, as funcionárias assinaram um termo de ciência sobre o monitoramento, mas o local não oferecia um espaço privado adequado para a troca de roupa, o que as obrigava à exposição. Existe também a denúncia de que várias pessoas da empresa possuíam login e senha para acessar as imagens, e que o sistema chegava a travar pela quantidade de acessos simultâneos na troca de turno. O local tem cerca de 150 funcionários.

A corporação vai apurar quantas pessoas acessaram as imagens e se houve compartilhamento. A troca de roupa é obrigatória, pois as funcionárias precisam utilizar um uniforme esterilizado. Não houve prisões neste momento.

Nota completa da empresa:

“A empresa vem, por meio desta, esclarecer informações inverídicas que têm circulado nas redes sociais acerca de recente acontecimento envolvendo seu quadro de colaboradoras.

Esclarecemos que o local mencionado não se trata de vestuário, conforme vem sendo alegado, mas sim de um guarda-volume destinado exclusivamente ao armazenamento de pertences pessoais. Algumas colaboradoras já foram devidamente advertidas quanto ao uso inadequado do referido espaço, em conformidade com as normas internas da empresa.

Cumpre informar, ainda, que as imagens relacionadas ao fato não foram divulgadas por esta empresa.

A empresa reitera seu compromisso com a transparência, a ética e o respeito à privacidade de todos os seus colaboradores, bem como com a estrita observância da legislação vigente e dos princípios que norteiam suas atividades.”

Por Francisco Costa
Fonte: maisgoias.com.br

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