Segundo a investigação, Tahira Edilka Montero teria simulado uma gestação, falsificado documentos e comunicado ao ex-companheiro, Duvier Alexander, que a suposta filha do casal havia nascido em 10 de outubro de 2023 e morrido três dias depois. Com as estradas do país bloqueadas por protestos, o translado do corpo até Bugaba, cidade natal de Duvier, só ocorreu em dezembro.
Família descobriu boneca dentro do caixão
Durante o enterro, no dia 15 de dezembro, a mãe de Duvier estranhou o tamanho das luvas e dos sapatinhos da suposta criança. Ao verificar o caixão, percebeu que não se tratava de um bebê, mas de uma boneca vestida com roupas infantis e até algodões no nariz. A revelação gerou revolta na família paterna.
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| Foto: Redes Sociais |
O ex-companheiro então procurou o hospital para confirmar a existência da certidão de nascimento, mas não encontrou qualquer registro. Ele também afirmou ter sido impedido de acompanhar discussões sobre a autópsia que teria sido feita antes do funeral — outro ponto que levantou suspeitas.
Tribunal absolve por falta de provas
Mesmo após quase dois anos de investigação, o tribunal concluiu que não havia elementos suficientes para condenar Tahira. Por isso, a mulher foi absolvida de todas as acusações. As informações detalhadas da decisão só serão publicadas em 5 de dezembro de 2025, segundo a imprensa panamenha.
O caso ganhou ainda mais repercussão porque a mulher teria apresentado documentos falsificados e mantido a farsa por meses, o que levou a acusação de fraude e simulação. Ainda assim, a Justiça entendeu que o material apresentado não sustentava a acusação de forma conclusiva.
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| Fonte: Redes Sociais |
Por Fabricio Moretti
Fonte: maisgoias.com.br


