De acordo com as investigações da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), o homem, motivado por ciúmes, prendeu a vítima em casa e a agrediu fisicamente, o que resultou em lesões gravíssimas, incluindo uma mutilação permanente.
Diante das provas levantadas, a PCMG indiciou o suspeito pelos crimes de tortura e cárcere privado. “Essa vítima foi submetida a intenso sofrimento físico e mental, foi ameaçada, impedida de se defender e teve sua liberdade restringida”, explica a delegada responsável pelo caso, Alessandra Azalim, sobre o indiciamento.
Mutilação por ciúmes
Ao falar sobre o caso, a delegada destacou a gravidade da violência: “Este caso evidencia, de forma dolorosa, como a violência pode gerar traumas físicos e psicológicos profundos na vida de uma mulher.”
A delegada apontou que a mutilação sofrida demonstra um comportamento desumanizado do agressor, que marcou o corpo da vítima como se ela fosse um território sob seu domínio. “Nenhuma mulher é propriedade de qualquer homem. Nenhum motivo, inclusive ciúmes, autoriza agressões”.
Casos dessa natureza podem ser registrados presencialmente em uma unidade policial, via disques 190, 197, 180 e 181, além da Delegacia Virtual.
Por Letícia Guedes
Fonte: metropoles.com
