Abdelmassih cumpre pena de 173 anos de prisão após ter sido condenado por crimes sexuais contra 37 pacientes, entre 1995 e 2008. O ex-médico sempre negou todas as acusações.
No pedido de prisão humanitária, a advogada Larissa Abdelmassih, que é esposa do ex-médico, afirma que o marido tem cardiopatia isquêmica, já colocou seis stents, e que um novo exame detectou “três novas obstruções significativas” no coração.
Ainda segundo a esposa, um cardiologista avaliou Abdelmassih e alertou que, devido às arritmias, há “grande possibilidade de necessitar de implante de marcapasso e com risco de morte súbita”.
“Por essas razões, reitera-se o pedido de prisão domiciliar de cunho humanitário, assegurando o direito à vida, à saúde e à dignidade”, pede a advogada de Abdelmassih, em petição apresentada no dia 12 de dezembro e ainda não analisada pela Justiça.
Um pedido semelhante já havia sido negado em 2023. O Ministério Público tem se manifestado contra a prisão domiciliar humanitária de Abdelmassih.
Por Thomaz Molina
Fonte: metropoles.com
