De acordo com o relato de duas funcionárias da unidade, o homem compareceu ao local para realizar exames laboratoriais e entregou a documentação necessária. Enquanto as funcionárias verificavam a disponibilidade das requisições, ele aguardava no ambiente de atendimento.
Ainda segundo as funcionárias, durante a espera, o homem teria ingerido um copo de café. A bebida fica à disposição dos pacientes e acompanhantes na recepção da unidade. Ao perceber a cena, uma das profissionais informou que o exame não poderia mais ser realizado naquele momento, explicando que a ingestão de café poderia interferir nos resultados.
O homem, no entanto, negou ter tomado a bebida e insistiu em realizar o procedimento. Em meio à discussão, ele chegou a pedir, em voz alta, que outros pacientes presentes levantassem a mão caso tivessem visto ele bebendo o café. Uma das funcionárias reafirmou que o viu beber e, conforme relato da vítima, o homem passou a proferir ofensas racistas.
A vítima, de 22 anos, disse que, alterado, o suspeito disparou: “Tinha que ser preta, é sempre uma preta mesmo; o preto tem que estudar pra saber de alguma coisa”.
A Polícia Militar de Goiás (PMGO) foi acionada para atender a ocorrência e conduziu a vítima, uma testemunha e o acusado à delegacia de polícia, onde o caso foi registrado. Os envolvidos seguem agora à disposição da justiça.
Por Felipe Cardoso
Fonte: maisgoias.com.br
