O direito de lembrar e relembrar!

Na República brasileira nos últimos 12 anos tentam fazer o passado ser demasiadamente esquecido; isso não é bom! Os considerados fora da lei desejam é o esquecimento.

Precisamos de fato e de direito redirecionarmos o futuro de nossa nação. O BRASIL virou um país onde ninguém sabe de nada, ninguém viu nada e muito menos admite os erros.

Não buscarei aqui subterfúgios jurídicos e muito menos fatos enfadonhos para melhor argumentar o direito de lembrar e relembrar; até mesmo porque o direito expresso no título deste artigo o compreendam na escrita minúscula. Com certeza não sabemos nem a existência deste Direito assegurado em Lei. Outra coisa que academicamente venho percebendo é o engessamento das ciências jurídicas perante a realidade sócio-político e econômica da existência. Quase sempre estamos a nos perguntar o porquê de tantas Leis? No mundo dos simples e sábios interlocutores da vida tem uma grande máxima: deveriam fazer uma lei para que todas as outras leis fossem cumpridas.

Sinceramente a economia brasileira realmente não vai bem e fiquei surpreso do Banco Central acionar a Justiça Brasileira pelo fato do economista Alexandre Schwartsman ter tecido críticas à política econômica atual. Olha sempre é bom lembrar e relembrar que estamos realmente em um momento extremamente delicado quanto ao exercício das liberdades! As pessoas que compõem o atual regime que comanda o BRASIL devem acostumar-se a viver e conviver com as críticas. A crítica construtiva melhora o entendimento e compreensão de fatos e acontecimentos e nem sempre ela vem acompanhada de componentes ideológicos. As pessoas gostam de viver em um país onde as coisas podem ser ditas de forma livre e sem nenhum tipo de cerceamento de posições emitidas.

O BRASIL não é um país de conflitos e muito menos de extrema judicialização de fatos e acontecimentos cotidianos. Nosso país acostumou-se a conviver e presenciar o exercício de todo e qualquer tipo de liberdade. Em outros países somos conhecidos por sermos um país tolerante; que entende, que compreende e sobretudo dialoga com as diferenças. Até o engessamento preponderante na sociedade quanto ao contexto religioso passou a ser debatido exaustivamente.

Sempre é bom lembrar e relembrar: a alternância de poder é benéfica ao país. Deixemos o povo, a população seguir os ventos da liberdade; fazerem as suas escolhas de forma livre e tranquila. Se já perceberam que o projeto naufragou que consigam se acostumar e passar a viver com a ideia que não serão mais mandatários. Reaprendam a viver e a conviver sem possuir PODER ALGUM!

Nem um sistema político ideológico e partidário conseguiu implantar seus regimes no BRASIL e nem conseguirá; é da natureza do brasileiro desejar arduamente mudanças e alternativas novas no exercício das funções políticas. Somos do tipo que acreditamos que o brasileiro sabe votar. Talvez não quanto alguns intelectuais almejam; mas sempre os brasileiros quando viram a cabeça para um lado não adiantar massacrar, criticar, difamar, falar defeitos. O povo gosta de fazer suas escolhas!

O BRASIL se encaminha nestes últimos dias para um verdadeiro desespero em termos eleitorais. Política é algo tão espetacular que ninguém analiticamente é capaz de prever realmente nada. Quantas pesquisas e institutos de pesquisas davam conta de que José Serra não ia ao segundo turno das eleições presidenciais? E quando as urnas abriram foi uma verdadeira surpresa.

Ficou imaginando o quanto seria bom o Nordeste todo transportar-se para o Sul, o Sudeste e o Centro-oeste do país neste momento? Nestas regiões o desejo de querer a alternância de poder é tanta que esperam a hora pra descarregarem suas mágoas nas urnas. Mas o nordeste também está acordando e principalmente o Estado do Piauí. Quando outubro chegar tudo seguirá firme e forte no sentido certo e da percepção de que na política também é possível ser sincero, justo e realmente verdadeiro!

O lembrar e  relembrar deve sempre provocar a evolução do ser.

Por Josenildo Melo

Fonte: portalaz.com.br
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