Jovem que denunciou vazamento no Enem é ameaçado no PI, diz advogado

http://goo.gl/NsLLW0 | O estudante piauiense Jomásio Barros, 17 anos, que denunciou na Polícia Federal o vazamento do tema da redação do Enem, vem sofrendo ameaças!



Luís Henrique, advogado da família, confirmou que o rapaz vem sendo chamado de “criminoso” por meio de mensagens enviadas via email e redes sociais. A denúncia de que uma imagem da prova de redação circulou por meio do aplicativo Whatsapp horas antes da aplicação do exame no domingo (9), foi feita na quarta-feira (12) e a PF resolveu abrir inquérito para investigar o caso.

Sem mencionar o teor das denúncias, o advogado da família disse que planeja solicitar a ajuda da polícia para que faça a segurança do jovem.

“A família, principalmente o Jomásio e sua mãe, vem sofrendo represálias de pessoas conhecidas e desconhecidas ameaçando caso as provas sejam anuladas. Claro que estamos falando de mais de 8 milhões de vítimas, não somente o Jomásio, que foram lesadas caso seja confirmada essa fraude”, disse o advogado.

Jomásio Barros falou que a imagem com o tema da prova foi enviada por meio do aplicativo Whatsapp às 10h47 do domingo, uma hora e 13 minutos antes da aplicação do teste no Piauí. O jovem decidiu gravar um vídeo denunciando o ocorrido e compartilhá-lo na internet.

No entanto, após começar a ser xingado pelas redes sociais pelo fato de ter exposto a suposta fraude, resolveu procurar a Polícia Federal e formalizar a denúncia. O estudante fez as provas do Enem no Colégio Machado de Assis, em Picos, Sul do Piauí.

“Ele não está mais indo para a faculdade. Vem sendo tachado de criminoso quando o que fez foi prestar um serviço público”, destacou o advogado.

A Polícia Federal solicitou a perícia do celular do candidato que fez a denúncia e de outros envolvidos no caso.

Conforme o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, "não existe qualquer indício" de que o tema tenha vazado, mas reforçou que a denúncia será apurada "com rigor".

Fonte: g1.globo.com

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