A defesa da empresa alegou que a funcionária não usava protetor de ouvido, somente fones para ouvir rádio é isso pode ter agravado a perda de audição. Uma suposta doença genética foi também colocada em questão, uma vez que a empregada tem uma filha surda. Outra alegação foi a de que a mulher seria dona de um bar onde toca música ao vivo, o que poderia ter ocasionado a perda da audição, além de que a mulher, segundo a defesa, ainda venderia alimentos na esquina de uma rua exposta a muito barulho.
Uma perícia determinada pela Justiça do trabalho alegou que a surdez da filha da funcionária, não haveria relação com a perda da audição, e que o local do trabalho na lavanderia, além de ser insalubre, não fornecia equipamentos de proteção individual aos empregados.
O juiz concluiu que a doença foi adquirida durante o trabalho, e que a lavanderia, não dispondo da proteção aos funcionários, agravou ainda mais a perda. A empresa foi também foi condenada a pagar R$ 1.400 de honorários periciais. O processo foi extinto com resolução de mérito. Cabe recurso da sentença.
Fonte: G1