Sufoco!!! Bancários nos Estados Unidos não têm direito a transporte nem a férias de 30 dias

http://goo.gl/Wv3zpy | Enquanto a pilhagem do setor financeiro imperialista espalha a especulação e destrói economias em todo o mundo, os trabalhadores colhem arrocho e desemprego. Essa situação não é diferente para os trabalhadores dos Estados Unidos, coração do capitalismo, onde leis impedem a negociação coletiva.

Um exemplo disso é a situação dos bancários norte-americanos. A categoria não tem direitos básicos assegurados a todos os trabalhadores brasileiros, por meio das negociações sindicais ou leis, como reajuste com reposição salarial, vale-transporte, 13º salário ou adicional de férias (só duas semanas por ano e não 30 dias como no Brasil), assegurados a todos os trabalhadores brasileiros por meio das negociações sindicais. Muito menos direitos como vale-refeição e alimentação e a participação nos lucros, garantida em convenção coletiva pelos bancários brasileiros.

Outro direito básico entre os trabalhadores brasileiros, a licença-médica remunerada, eles não têm. Como se isso não bastasse, os bancários norte-americanos ainda sofrem com o assédio moral.

“Essa situação ilustra muito bem a falta que faz um sindicato que negocie em nome dos trabalhadores”, afirma Rita Berlofa, diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco.

Rita é uma das representantes da entidade na campanha para organizar os bancários norte-americanos, realizada junto com a Uni Global Union (sindicato global), a CWA (Communications Workers of America), CUT e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), além de várias organizações sociais estadunidenses como a Jobs With Justice (JWJ).

“Em uma economia globalizada, onde o capital não tem fronteira, problemas que atinjam trabalhadores em qualquer parte do mundo refletem sobre os demais. E no país que é o celeiro das ideias neoliberais, uma das principais economias do planeta e que concentra 1/3 dos trabalhadores do setor financeiro no mundo, a ausência de organização sindical é trágica para o restante dos trabalhadores. Daí a importância desse trabalho”, destaca a dirigente.

Rita Berlofa lembra a resistência ao movimento sindical naquele país. “Os gestores chegam a ameaçar chamar a polícia quando se tenta distribuir algum material de sindicato, e dirigentes são impedidos de entrar nos locais de trabalho”.

Rita ressalta ainda que a organização sindical não é importante apenas para garantir direitos a categorias específicas. “Os sindicatos também são fundamentais para estabelecer sociedades mais justas, mais igualitárias e mais democráticas. Para proteger os trabalhadores das barbáries do capital”.

Fonte: vermelho.org.br
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