Apesar da aparente boa intenção, a aprovação da lei preocupou diversas instituições e virou notícia internacional, sobretudo na imprensa portuguesa. Isso porque, a depender do rigor, poucas homenagens ficariam de pé. Uma das estátuas que seriam removidas é a de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias [foto em destaque].
Ele é apontado como “racista” e “genocida” por historiadores negros. Ao mesmo tempo, o militar é classificado como “bravo” e “respeitador da vida humana” pelo Exército Brasileiro, de quem é patrono.
“No mais, vale a máxima: quem não conhece a própria história, está fadado a repeti-la. Passar uma borracha no passado não vai transformar o mundo num passe de mágica”, diz um experiente vereador favorável à revogação da lei.
Por Paulo Cappelli
Fonte: metropoles.com