Batizado de Recomeçar, o programa prevê a criação e manutenção de espaços para acolhimento das vítimas e seus familiares após um crime e a oferta de serviços que vão desde cuidados psicológicos até orientação jurídica.
Os recursos vêm do Fundo Penitenciário Nacional, gerido pela Senappen, e são repassados ao Ministério Público nos estados, que fica responsável por montar os espaços de acolhimento e por contratar profissionais que vão atender às vítimas.
De acordo com o secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, a ideia é que esses centros se tornem referências no atendimento a essas vítimas, que serão encaminhadas pela polícia quando for identificada a necessidade de acolhimento devido a trauma provocado por um crime.
“O crime atingiu a pessoa, causou algum trauma, sensação de desemparo, a nossa obrigação é amparar e orientar essa pessoa independente do tipo de crime. E não só as vítimas. Nos casos de homicídio, por exemplo, há a necessidade de atender os familiares das vítimas”, disse Garcia.
Nesta terça, em evento no Ministério da Justiça, em Brasília, foram assinados convênios com o Ministério Público para instalação de centros de acolhimentos em 19 estados e no Distrito Federal.
Por Fábio Amato, TV Globo — Brasília
Fonte: g1