A seleção deste ano reúne 3.652 vagas para cargos de níveis médio, técnico e superior. Os salários iniciais variam entre R$ 4 mil e R$ 17 mil.
As inscrições começam nesta quarta-feira (2) e seguem até o dia 20 de julho, exclusivamente pelo site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do concurso.
🔍 Diferente da edição anterior, que teve oito editais — um para cada bloco temático —, desta vez o processo seletivo contará com um único edital. Nele constam informações detalhadas sobre as vagas, salários, conteúdo programático das provas, critérios de classificação e composição das notas finais.
Os cargos estão distribuídos entre nove blocos temáticos, que agrupam as vagas por áreas de atuação semelhantes. São eles:
• Bloco 1: Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência Social)
• Bloco 2: Cultura e Educação
• Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia
• Bloco 4: Engenharias e Arquitetura
• Bloco 5: Administração
• Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico
• Bloco 7: Justiça e Defesa
• Bloco 8: Intermediário – Saúde
• Bloco 9: Intermediário – Regulação
⚠️ O CNU permite que o candidato faça uma única inscrição, escolhendo seu bloco temático de interesse e indicando preferências entre os cargos ofertados. A disputa ocorre dentro do bloco escolhido.
Nesta edição, o governo anunciou medidas para ampliar a diversidade entre os aprovados. Com isso, a distribuição de cotas ficou da seguinte forma:
• 25% para pessoas negras;
• 3% para pessoas indígenas;
• 2% para pessoas quilombolas;
• 5% para pessoas com deficiência (PcD).
Para os cargos com número de vagas inferior ao mínimo necessário para aplicação das cotas, o MGI já realizou um sorteio para definir a reserva proporcional, conforme estabelece a norma.
Outra novidade é a política de equidade de gênero: caso menos de 50% das pessoas classificadas para a segunda fase sejam mulheres, o percentual será ajustado para garantir paridade.
Segundo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, essa igualdade entre homens e mulheres se aplicará apenas na transição da primeira para a segunda fase — ou seja, da prova objetiva para a discursiva. (Clique aqui para entender como funciona)
A regra, portanto, não assegura uma reserva de vagas para mulheres no resultado final do concurso.
Na primeira edição do CNU, 63% dos aprovados eram homens, mesmo com a maioria das inscrições confirmadas sendo de mulheres (56%). A nova regra de paridade busca corrigir essa distorção já a partir da segunda fase do processo seletivo.
A prova objetiva do CNU será aplicada no dia 5 de outubro, com questões de múltipla escolha divididas entre conhecimentos gerais e específicos. Para os cargos de nível superior, serão 90 questões; para os de nível intermediário, 68.
Já a prova discursiva, prevista para o dia 7 de dezembro, será realizada apenas por candidatos classificados na primeira etapa. Ela terá formatos diferentes conforme o nível de escolaridade exigido.
A taxa de inscrição é de R$ 70, com possibilidade de isenção para inscritos no CadÚnico, doadores de medula óssea reconhecidos pelo Ministério da Saúde, bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni) e financiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
O prazo para pedir isenção também começa na quarta-feira, mas com previsão de término para o dia 8 de julho.
📌 Para facilitar a busca pela vaga ideal, o g1 preparou uma tabela com buscador, onde é possível conferir o número de vagas por órgão e quanto os candidatos aprovados vão ganhar ao assumirem os cargos em 2026.
📆 Confira o cronograma oficial
• Inscrições: 2 a 20/7
• Solicitação de isenção da taxa: 2 a 8/7
• Prova objetiva: 5/10, das 13h às 18h
• Convocação para prova discursiva e confirmação de cotas/PcD: 12/11
• Envio de títulos: 13 a 19/11
• Prova discursiva: 7/12
• Procedimentos de confirmação de cotas: 8 a 17/12
• Divulgação da 1ª lista de classificação: 30/1/2026
➡️ CLIQUE PARA VER O EDITAL COMPLETO
Por Redação g1 — São Paulo
Fonte: g1