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Eduardo Bolsonaro diz que irá às ‘últimas consequências’ para tirar Moraes do STF

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Via @maisgoias | O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro afirmou que está disposto a ir às últimas consequências para retirar do poder o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Em entrevista à BBC News Brasil, concedida de Washington, nos Estados Unidos, o parlamentar classificou o ministro como “psicopata”, “mafioso” e “bandido” e reforçou que seguirá pressionando até que a situação se torne insustentável para quem sustenta Moraes.

Atualmente vivendo no Texas com a esposa e os dois filhos, em um que ele chama de “exílio”, Eduardo Bolsonaro segue articulando medidas para incentivar sanções do governo norte-americano contra autoridades brasileiras. Na quarta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, revogou os vistos do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Júlio Tabosa Sales, e de um ex-funcionário do governo brasileiro, medida celebrada pelo deputado licenciado nas redes sociais.

Sobre novas sanções, Eduardo Bolsonaro mencionou que os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), “estão no radar” do governo norte-americano caso não avancem com a tramitação de projetos como a anistia aos condenados nos atos de 8 de janeiro de 2023 e o processo de impeachment de Moraes. “Se depender de mim, a gente vai continuar dobrando a aposta até que a pressão seja insustentável”, declarou.

O filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro também classificou o Brasil como uma “ditadura” e alegou perseguição política a si, ao pai e a apoiadores. Ele criticou o uso do cargo pelo ministro Moraes para influenciar decisões do Congresso Nacional e chegou a afirmar que a esposa do magistrado deveria ser alvo de sanções por suposto enriquecimento ilícito. Segundo Eduardo Bolsonaro, os brasileiros estão entendendo que “vale a pena lutar, pois a liberdade vale mais do que a economia”, em referência às tarifas impostas pelo governo Trump sobre produtos brasileiros.

O deputado licenciado é investigado em um caso que tramita no STF pela suposta atuação para incitar o governo norte-americano a adotar medidas contra o ministro da Corte. A ação apura crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado democrático de direito.

Por Fabricio Moretti
Fonte: maisgoias.com.br

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