De acordo com o documento, por volta das 14h10, durante uma ronda de rotina, agentes perceberam comportamento suspeito do preso, que estava sem a camiseta do uniforme e fazia gestos que indicavam masturbação. Um supervisor acionou uma policial penal feminina para verificar a situação no parlatório, local onde ocorrem atendimentos de advogados.
Ao chegar, a servidora encontrou a advogada sentada sobre a mesa, vestindo saia e com as pernas abertas, exibindo as partes íntimas em direção ao interno, separados por um vidro. O boletim descreve que a cena foi “incompatível com a conduta profissional esperada em ambiente institucional” e foi imediatamente interrompida.
A advogada, que seria supostamente ligada a Comissão “OAB por Elas Blumenau”, foi levada à sala da Ordem dos Advogados do Brasil dentro do presídio, mas, segundo os policiais penais, deixou o local antes da conclusão dos procedimentos. O caso foi encaminhado às autoridades competentes.
Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) informou que todas as medidas administrativas e legais cabíveis foram adotadas, incluindo comunicação à OAB. O órgão reforçou o compromisso com a legalidade, a segurança e o respeito às normas do sistema prisional catarinense.
Por Redação Jornal Razão
Fonte: jornalrazao.com