A ministra esclareceu que o TSE jamais cogitou implantar o voto impresso, e lembrou que as tentativas de instituí-lo foram consideradas inconstitucionais pelo STF em duas ocasiões - nas ADIs 4.543 e 5.988, relatadas pelos ministros Luís Fux e Gilmar Mendes, respectivamente.
Cármen Lúcia destacou que o sistema de votação brasileiro é submetido a nove etapas de auditoria e verificação de integridade, conduzidas com ampla transparência e participação da sociedade civil.
Segundo ela, "a urna é do povo, não tem dono nem adonismo nesta matéria".
Ao diferenciar liberdade de expressão de ataques institucionais, a ministra alertou que há uma diferença entre questionar o sistema democraticamente e utilizar discursos falsos para corroer a confiança pública.
"Uma pessoa pode cortar uma fruta com uma faca, mas, se usa a mesma faca para ferir alguém, já é outra coisa. É o que acontece quando se usa a dúvida para ferir a democracia", afirmou.
Da Redação
Fonte: https://www.migalhas.com.br/quentes/442257/carmen-rebate-advogado-e-diz-que-tse-jamais-cogitou-voto-impresso
