Segundo o relatório, a quantia gasta pelo Itamaraty em 2024 com o benefício chegou a casa dos R$ 411.651.949,83.
A embaixada do Brasil no exterior que mais gastou com auxílio-moradia foi a em Paris, com R$ 9,9 milhões. O posto diplomático é seguido pelas representações brasileiras na China, Paraguai, Reino Unido, Estados Unidos como as que mais tiveram custos com o benefício.
Levando em conta todas as representações brasileiras no exterior — entre missões, consulados e embaixadas — a Missão do Brasil junto às Nações Unidas foi a recordista em despesas do tipo e custou R$ 15.668.033,82 aos cofres públicos.
O pagamento de residências para diplomatas que ocupam postos em embaixadas no exterior existe desde a década de 1990. O auxílio-moradia, porém, foi regulamentado em 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele é calculado com base no custo de vida no país em que o diplomata atua, e no cargo do servidor.
Os alugueis para diplomatas são pagos em forma de reembolso, em casos onde não existem imóveis funcionais disponíveis para o uso.
Por Junio Silva
Fonte: metropoles.com