Laíssa é esposa do advogado Helionay Pinheiro, também preso suspeito de golpes em idosos em Manaus e municípios do interior do estado.
Em várias publicações Laíssa incentivava seguidores a comentar palavras como “CLIENTES”, “VÍTIMA” e “OAB” para receber instruções sobre como “faturar com constância” e “viver de Direito antes da carteira da Ordem”.
Em outra dessas postagens, usa o discurso de “defesa do consumidor” contra bancos como Itaú, Nubank, Bradesco e Santander — instituições citadas como alvos de supostas ações judiciais fraudulentas do grupo.
Segundo as investigações, Laíssa e outra mulher que também foi presa atuavam na parte burocrática do esquema, falsificando procurações e comprovantes de residência usados para abrir ações judiciais falsas em nome de idosos, com o objetivo de receber indenizações fraudulentas.
“Elas faziam parte do núcleo principal. Falsificavam documentos e usavam o sistema Projudi para cometer novos crimes”, disse o delegado Jorge Arcanjo, responsável pela operação, em entrevista coletiva.
O grupo, segundo o delegado, formado por um advogado e três estudantes de Direito, atuava há três anos e protocolou mais de 3,7 mil ações fraudulentas. Foram apreendidos cinco veículos ligados aos investigados, e uma das presas foi detida em Borba, onde atuava como aliciadora de novas vítimas.
Nas redes sociais, além das promessas de sucesso profissional, Laíssa ostentava viagens, veículos e uma rotina de luxo contrastando com o conteúdo motivacional em que se apresentava como exemplo de superação e “referência para estudantes de Direito que querem viver do que amam”.
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| Perfil de Laíssa no Instagram: estudante ensina alunos a ganhar dinheiro antes de obter registro na OAB (Imagem: Instagram/Reprodução) |
Fonte: amazonasatual.com.br

