No documento, a OAB ressalta que a forma como instituições públicas se dirigem às suas profissionais influencia diretamente a sensação de acolhimento e reconhecimento no meio jurídico. Segundo dados apresentados do Cadastro Nacional da Advocacia, as mulheres já constituem a maioria da categoria, somando 764.922 profissionais, aproximadamente 52% do total.
Pertencimento, respeito e igualdade
Para o presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, a mudança, ainda que simples, possui significativo valor simbólico. Ele afirma que a adoção da designação feminina reafirma o compromisso da entidade com um sistema de Justiça mais inclusivo e representativo.
"A linguagem importa porque comunica pertencimento, respeito e igualdade", declarou.
A OAB também esclareceu que a solicitação não impõe nenhuma obrigação ao STJ, mas oferece uma alternativa de identificação que respeita o gênero registrado na inscrição profissional, conferindo maior coerência entre os sistemas de identificação adotados.
Informações: OAB Nacional.
