A família da operadora de caixa Luziene Pacheco da Silva vive, há quase dois anos, o drama do desaparecimento da jovem em Valparaíso de Goiás, na região do Entorno do Distrito Federal. Eles cobram respostas da Justiça, pois acreditam que ela tenha sido assassinada.
Apesar do corpo não ter sido localizado, a polícia concluiu o inquérito e indiciou um suspeito pelo homicídio da jovem. Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás, o processo corre em segredo de Justiça.
Luziene foi vista pela última vez em 30 de dezembro de 2012, quando tinha 23 anos.
Segundo a família da jovem, ela mantinha um relacionamento amoroso com outra mulher que teria deixado o marido para assumir o romance. Inconformado com o término do casamento, o homem teria ameaçado Luziene de morte.
Segundo um primo, ela relatou durante uma ligação telefônica que estava sendo ameaçada. Ele afirma que, durante o telefonema, ouviu o som de dois disparos de arma de fogo e em seguida a ligação caiu.
De acordo com a polícia, na época do desaparecimento, testemunhas relataram que viram Luziene sendo colocada no porta-malas de um carro por um homem. Um suspeito do crime foi preso em janeiro de 2013, mas acabou sendo solto dois meses depois por falta de provas. À polícia, ele negou que tivesse cometido o crime.
Neste mês, os familiares tiveram mais uma frustação depois que o exame de DNA de um corpo encontrado na região não foi compatível com a jovem. "Hoje a gente estaria bem melhor sabendo que a gente iria enterrar a pessoa que a gente amava muito", afirma uma tia da mulher, que não quis ser identificada.
Fonte: g1.globo.com